quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

PORRADARIA NAS ESCOLAS PORTUGUESAS - A (FOTO)REPORTAGEM (PARTE 1)

ATENÇÃO: DESACONSELHAMOS ESTA REPORTAGEM A PESSOAS ESPECIALMENTE SENSÍVEIS DAS CÓRNEAS (na, na, não é o que está a pensar...), DOS APITOS (dourados ou não) E RESTANTE APARELHAGEM DE VER E FAZER FUNCIONAR A MAQUINETA. NÃO SE VENHAM CÁ DEPOIS QUEIXAR DA PÔRRA DOS MIOCÁRDIOS...

Foi com extrema preocupação que recebemos, aqui no «olatuporaqui» esta notícia:
«No ano lectivo 2005-2006, o gabinete de Segurança do Ministério da Educação, recebeu 326 queixas de agressões contra professores dentro da escola e 64 denúncias de violência contra docentes nos acessos escolares. Isto é, em média, todos os dias pelo menos um professor é alvo de violência. Os dados foram apresentados, no Parlamento, pelo Coordenador do Observatório da Segurança Escolar, João Sebastião».
Quase em uníssono, a intrépida Redacção do «olatuporaqui» disse: «Foda-se!»
«Em 2005/06 registaram-se ainda 207 agressões contra alunos nos acessos aos estabelecimentos de ensino, 326 agressões contra professores dentro da escola e 64 nos acessos e um total de 766 relatos de injúrias contra funcionários.
No total, registaram-se 3.523 ocorrências contra pessoas, às quais se juntam 1.768 acções contra o património - roubo de bens de alunos, professores, funcionários e equipamentos, só nos estabelecimentos de ensino sob alçada das direcções regionais de educação do Norte e Lisboa».
Quase em uníssono, a intrépida Redacção do «olatuporaqui» repetiu: «Foda-se!»
Mas nós não somo de capinar sentados. Imediatamente o Chefe da Intrépida Redacção mandou-nos para a rua. Não para o despedimento, claro, que não queremos sobrecarregar a Segurança Social com mais subsídios de desemprego, mas para a rua onde ficam as escolas, os professores, os alunos, os funcionários, agressores e agredidos.
A reportagem que se segue é bem o exemplo de um jornalismo dinâmico e que não tem medo. São imagens e testemunhos impressionantes recolhidos junto de algozes e de vítimas. Depois de hoje, nada voltará a ser como dantes no jornalismo de reportagem em Portugal!

Desgraçado: o Director do Colégio das Abelhinhas, em Mazouco , Sr. Albino, é um destroço. Conhecido por ser um colégio de «meninas bem», o Colégio das Abelhinhas transformou-se recentemente num lugar sórdido de prostituição, violência e escravatura branca. De um momento para o outro, as meninas do Colégio das Abelhinhas desataram a seduzir os professores e as professoras e a venderem o corpo nos intervalos. Para cúmulo, um grupo de meninas, pertencente à Opus Dei, chegou a sequestrar e a violar o Sr. Albino em pleno refeitório, tendo-lhe introduzido, com requintes de malvadez, bifes panados no ânus. Homem bem aprumado e bem escanhoado, o Sr. Albino está o farrapo que as imagens documentam.


Cana rachada: atingido por um pontapé na boca e no nariz, o stôr Fagundes, de Matemática Aplicada, na Escola C+S do Bagueixe, ficou com a cana do nariz rachada e a voz fininha o que faz com que seja, agora, alvo da chacota dos seus alunos. Homem de planta física impressionante, o stôr Fagundes nada pôde fazer contra uma turma inteira (a Turma F) que o atacou à biqueirada no momento em que se preparava para calcular a raiz quadrada de 127. «Vai mas é para a raiz da p... que te pariu!», ter-lhe-á dito o jovem Figueiredo antes de alçar da bota e lhe esmagar os adenóides. Arrepiante!



Nem o porco escapou: a onda de violência na Escola Primária de Sezulfe foi de tal ordem que nem este pobre varrasco, que se passeava tranquilamente nos arredores desse estabelecimento de ensino, foi capaz de fugir à avalanche de alunos que caíram sobre ele à dentada, fazendo-o sangrar até à morte. Houve mesmo alunos que se deram ao desplante de levar bocados do suíno para as salas de aula, aproveitando para os atirar uns aos outros por entre gargalhadas e face ao desespero do pessoal docente.


Pobre contínuo: o Sr. Vítor, contínuo no Liceu de Arroncelhe, foi encontrado neste estado num dos WC do estabelecimento de ensino para o qual trabalha há mais de 30 anos. «Era uma pessoa excelente», referiu à nossa reportagem a Directora do referido estabelecimento, a stôra Marcavinha, «embora com o péssimo hábito de apalpar o rabo a, indiscriminadamente, professoras e alunas, e de largar impropérios e flatos um pouco por toda a parte». Instada a pronunciar-se sobre possíveis culpados, a stôra Marcavinha limitou-se a responder secamente: «Se eu apanho quem matou o filho da puta, desgraço-lhe a vida. Desde que lhe limparam o sebo ninguém mais me apalpou o rabo...»




Com a boca na botija: a menina Joana, da Escola C+S de Podence foi apanhada em flagrante delito a chupar as carótidas da stôra Filomena, profe de Arte Dramática. A pequenita Joana, de 13 anos, foi encontrada debaixo da secretária da stôra Filomena, debruçada sobre a pobre senhora (já cadáver), sugando-lhe com força as veias do pescoço e acompanhando a macabra refeição com pedaços de pão Bimbo e rindo-se a bandeiras despregadas. A menina Joana chumbou a Filosofia.









O pé: eis o estado em que ficou o pé do jovem Carlos, aluno da Escola Secundária de Vilarinho de Agrochão, depois de ter pontapeado sucessivamente a boca e o escroto do stôr Almeida, professor de Físico-Química e reconhecido pedófilo.










Depois e antes: o stôr Almeida não era um homem feio e possuía uma excelente cremalheira sem rasto de cáries. O pé do jovem Carlos desfez-lhe os sonhos de uma carreira cinematográfica, despedaçando-lhe sem dó nem piedade a fileira frontal de incisivos e caninos e deixando-lhe o fácies neste estado que a foto tão eloquentemente documenta.





Imagem de rara violência: um impressionante instântaneo do uppercut recebido pelo stôr Morgado em plena aula de Religião e Moral do Colégio de Palaçoulo, em Ifane. A agressão foi perpetrada pelo desvairado pai de um aluno, de identidade desconhecida, que nos pediu anonimato por via das consequências que isso poderia ter na sua vida profissional já que é marido da Ministra da Educação. O stôr Morgado foi imediatamente presente a Tribunal, acusado de injúrias à Senhora Doutora Ministra e de tentativa de agressão em forma suportada e submissa ao Senhor Doutor Esposo da Senhora Doutora Ministra da Educação. O aluno em causa foi aprovado com nota máxima e ainda com um bónus de 135 valores que poderá ser deduzível nos próximos 10 anos lectivos.


Imagens e testemunhos de um dramatismo a toda a prova. Nas Escolas de Portugal parece haver muito pessoal discente e muito pessoal docente, mas não há pessoal decente.

PORRADARIA NAS ESCOLAS PORTUGUESAS - A (FOTO)REPORTAGEM (PARTE 2)

ATENÇÃO: DESACONSELHAMOS ESTA REPORTAGEM A PESSOAS ESPECIALMENTE SENSÍVEIS DAS CÓRNEAS (na, na, não é o que está a pensar...), DOS APITOS (dourados ou não) E RESTANTE APARELHAGEM DE VER E FAZER FUNCIONAR A MAQUINETA. NÃO SE VENHAM CÁ DEPOIS QUEIXAR DA PÔRRA DOS MIOCÁRDIOS...


Olhem a brincadeira: esta faquita foi encontrada na mochila do menino inácio, da Escola Primária dos Madrigais, em Sampriz. A Polícia de Investigação Criminal analisou o sangue que estava agarrado à lâmina e concluiu tratar-se, muito provavelmente, do sangue de um macho adulto, caucasiano, dolicocéfalo, coxeando da perna esquerda. O menino Inácio, interrogado na Esquadra de Sampriz, limitou-se a argumentar que se tratava «da faca ca mãe ma deu pra cortar o chóriço das sandes da merenda, c’ralho, e que tamãe uso práfiar lápes e pra jigar ao munde» (sic). As autoridades não encontraram na mochila do menino inácio, no meio de alguns guelas, cadernos sujos e duas revistas pornográficas, qualquer tipo de enchido que corroborasse a sua história. Entretanto, continuam a busca no sentido de encontrar um macho adulto, caucasiano, dolicocéfalo, coxeando da perna esquerda e muito possivelmento morto.

Chiça que dói: o stôr Chi, de Trabalhos Oficinais, da Escola C+S de Ervedal, é inoculado com a vacina contra o tétano depois de ter sido atacado à dentada pelos pais de um aluno. Foram retirados das virilhas, da púbis e das nádegas do stôr Chi vários caninos, meia dúzia de incisivos e até três molares o que leva a Guarda Nacoional Republicana que tomou conta da ocorrência a considerar a possibilidade de o ataque o stôr Chi ter sido perpetrado por um casal de anões ignaros.


Parece um sorriso, mas não é: o stôr Mesculindo, de Religião e Moral, da Escola Primária de S. Salvador da Aramanha parece sorrir, mas é apenas ilusão de óptica. Na verdade, falta-lhe o lábio superior e foi despojado de cerca de 50% das suas fossas nasais. Atacado por uma horda de alunos raivosos, que reclamava contra a matéria dada (a expulsão, por Jesus, dos vendilhões do templo), e que gritava «Queremos educação sexual, aulas práticas, já!», o stôr Mesculindo foi encostado ao quadro negro e obrigado a engolir dez apagadores e seis quilos de giz. Arrepiante!




Trauma para a vida: o stôr Antunes, de Educação Física, da Escola C+S de Foros de Arrão, encontrado pela nossa reportagem escondido numa lura de coelho do lugar de Urra, fugido das brincadeiras dos seus alunos da Turma C. Amarrado, completamente nu, a um cavalo com arções, o stôr Antunes foi obrigado a desfilar na parada do Dia da Restauração juntamente com os garbosos oficiais da Escola Prática de Cavalaria do Rebolho. A humilhação resultante da galhofa da população local – que gritava «Ó Antunes, tens pêlos no cu!» - fê-lo cair num estado de prostração geral, tendo caído também do cavalo com arções e rebentado um parietal de encontro à borda de uma sarjeta.


Olho à Belenenses: o stôr Cristóvão, de Geometria Descritiva, da Escola C+S de Moinhos da Gândara, foi atirado pela janela da sala de aula quando pretendia explicar a utilidade dos hexágonos no funcionamento das rodas dentadas, ao mesmo tempo que os alunos gritavam a plenos pulmões - «vamos dar-te cabo do canastro, bigodaças!». E deram. O stôr Cristóvão veio cair sobre o jardineiro, Sr. Lucas, que teve morte imediata. O stôr Cristóvão ficou paraplégico e condenado a uma cadeira de rodas que os seus alunos se entretêm a empurrar por ribanceiras com o stôr Cristóvão sentado nela. O stôr Cristóvão exibe ainda um olho à Belenenses. O Belenenses já está nas meias-finais da Taça de Portugal (ver secção de desporto).



Disfarce: perante as contínuas ameaças de morte e violação, a stôra Matilde da Pré-primária de Meruge decidiu disfarçar-se de Oficial de Diligências do Tribunal Judicial de São Paio de Gramaços. O seu testemunho é aflitivo: «Todos os dias ponho o bigode e faço voz grossa e cuspo para o chão, mas vivo no terror. Por muito que continue a usar este fato e estas mangas de alpaca e as aulas agora estejam muito mais calmas, tenho medo de ser reconhecida. Coço as partes baixas de cinco em cinco minutos, mas mesmo assim tenho a sensação de que alguns dos alunos já me toparam e não tardarão a tentar violentar-me com o biberão. A minha vida é um tormento e penso em suicidar-me. Detesto ser Oficial de Diligências».



EM BREVE VOLTAREMOS A ESTE TEMA FULCRAL DA SOCIEDADE PORTUGUESA COM REPORTAGENS AINDA MAIS IMPRESSIONANTES!!!!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

A NÁUSEA DA SRª CORREIA

«Ia passar fora três semanas, tinha três crónicas para escrever, era tarde, estava estafada e o meu filho mais novo estava a vomitar. Quando encontrava textos de que gostava muito, costumava transcrevê-los tal e qual e guardá-los no computador. Nessa noite abri um óptimo sobre Vaclav Havel, e depois desisti de usá-lo. Devo ter-me enganado quando mandei as crónicas e esse texto seguiu com o resto, logo à cabeça. Consequências? (...) Nunca mais transcrevi textos bonitos para depois os partilhar. Ficou toda a gente a perder».

Solidária com a complicada vida da Srª. Correia, a intrépida Redacção do «olatuporaqui», depois de ler as suas compreensíveis justificações para o descuido de ter copiado uns textos alheios, passou a tarde a vomitar. Aqui vemos o Sr. Guedes da Contabilidade a esgalhar um esguicho de vinho palhete para o balde onde costumamos despejar as folhas de fax
O Sr. Murillo, paquete, escolheu a sanita para demonstrar a sua compreensão com a Srª Correia, entupindo esse objecto tão útil com os restos do cozido ingerido na véspera. Alguns talos de couve branca e duas farinheiras continuam a boiar na retrete por mais que tenhamos puxado o autoclismo. Há coisas difíceis de engolir...

A nossa telefonista, Sr. Suzete, na acção de chamar pelo Gregório (que trabalha no 5º andar, no Economato). A Srª. Suzete utilizou, como não podia deixar de ser, o WC das senhoras, em cujas paredes existem vários retratos da Srª Correia, do Sr. Tavares, do Sr. Santos e do Sr. Seara, ao que nos dizem as senhoras da Redacção muito úteis para quem sofre prisão de ventre





A Srª. Correia fumando descansada e desalmadamente o seu cigarrinho, espojada no sofá, depois de ter enviado por mail três textos belíssimos traduzidos e preparando-se para ir limpar o vomitado do garoto da carpete



É desta forma maravilhosa, diremos mesmo poética, que nos fez ir às lágrimas, que a Srª Correia justificou ter publicado um texto que não era seu. Há, nestas palavras nobres, uma grandeza de espírito acima de Deus. E o drama que emana dos vómitos do petiz que a terão feito carregar inadvertidamente naquele maldito item do send... Já para não falar do cheiro a vomitado que a terá, por um mero acaso do Destino, obrigado a fazer um attach contra a sua vontade. Ah! Como é lindo o milagre da maternidade! Visualizem a cena: noite cerrada, a Srª Correia com as malas por fazer, os três textos por escrever, as três semanas fora de casa, o filho estragando-lhe o tapete de Arraiolos com golfadas de vómitos a cheirar a hambúrguer e rebuçado de alcaçuz, o texto ali a ser anexado sem querer, um texto tão bonito sobre o Sr. Havel, tão engraçado, uma pena que ninguém saiba ler estrangeiro, é um acto tão alteruista traduzi-lo para o povoléu, OPS!, lá vai o texto, maldita internet, malditos mails, malditos blogues, não é Sr. Tavares?
Ainda bem que há jornais e jornalistas amigos. Ainda bem que podemos escrever uns textinhos (da nossa autoria) a desculparmo-nos, a explicar os vómitos do petiz, a maldade da blogosfera, assim sim, sentimo-nos mais confortados, afinal não foi nada de especial, uma porcaria qualquer estragada que o miúdo terá comido na escola, uma náusea que passa rápido, mas lá foi o texto para a revista, para a gráfica, que ferro!, bem, também não há de ser nada... quanto muito mais uma náusea. E se não querem, não faço mais traduções, nem cópias, nem nada, vocês é que perdem! Cambada de imbecis!

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

EM NOME DO PAI - MARIA CHEIA DE PASTA







Sempre à frente da concorrência, o «olatuporaqui» fotografou o Sr. Monteiro já com o babete que irá utilizar na grande mariscada (calcula-se que serão servidos 125 quilos de lagosta suada e 14 arrobas de caranguejo de casca mole) pago com o primeiro ordenadozinho da Monteirinho das Montadas. Força Sr. Monteiro! Bons arrotos!


De um cidadão preocupado com o bem estar do público em geral recebemos esta carta que publicamos na íntegra e com a devida vénia:

«De acordo com O Correio da Manhã, a jovem menina Maria Monteiro, conhecida pela Monteirinha das Montadas, filha do antigo ministro da República, Sr. Monteiro, que actualmente ocupa o cargo de adjunta-do-porta-voz-do-Ministério-dos-Negócios-Estrangeiros-ali-ao-Palácio-Cor-de-Rosa-por-causa-das-meninas-e-dos-tiques-de-alguns-embaixadores, vai para a Embaixada da Mui Nobre República Portuguesa Junto de Sua Majestade a Imperatriz da Grã Bretanha, sita em Londres. Para que a mudança fosse possível, o Sr. Sócrates e o Sr. ministro das Finanças descongelaram a título excepcional uma contratação de pessoal especializado. Contactado pelo jornal supravitado, o porta-voz-sem-ser-adjunto-e-portanto-chefe-da-Monteirinho-das-Montadas, Sr. Jacinto (Carneiro) explicou em balidos ritmados e entrecortados pelo barulho da máquina da tosquia, que a contratação da jovem menina Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas. As medidas de contenção avançadas pelo actual governo, nomeadamente o congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos. Os sacrifícios pedidos aos portugueses permitem assegurar a carreira desta jovem menina de 28 anos que, apesar da idade, já conseguiu, por mérito próprio e com uma carreira construída a pulso, atingir um nível de rendimento mensal superior a 9000 euros. A título de curiosidade, o salário mensal da nossa nova adida de imprensa da embaixada de Londres daria para pagar as progressões de193 técnicos superiores de 2ª classe, de 290 Técnicos de 1ª classe ou de 290 Assistentes Administrativos. O mesmo salário daria para pagar os salários de, respectivamente, 7,10 e 14 jovens como a jovem menina Maria, das categorias acima mencionadas, que poderiam muito bem despedir-se, por força de imperativos orçamentais. Estes jovens sem berço, que ao contrário da Maria tiveram que submeter-se a concurso, também ao contrário da Maria já estão habituados a ganhar pouco e devem habituar-se a ser competitivos. A nossa Maria merece. Também a título de exemplo, seriam necessários os descontos de IRS de92 Portugueses com um salário de 500 Euros a descontarem à taxa de 20%.»

O «olatuporaqui» não se revê na ironia colocada na prosa por alguém que ficou naturalmente abespinhado por não ir viver para Londrese não passar pela casa de partida e não receber os 9000 Euros por mês. O «olatuporaqui» tem grande estima pelo Sr. Monteiro, que não conhece, e pela Monteirinho das Montadas, que não quer conhecer nem que enfileirem a nossa intrépida Redacção frente a um pelotão de fuzilamento.
De qualquer forma, o «olatuporaqui» não se responsabiliza pela possibilidade da Monteirinho das Montadas dar um dia de caras com o Sr. Mourinho numa esquina de Knighstbridge ou numa lojeca de Sloane Square. É muito bem feito para os dois!
Quanto ao Sr. Jacinto (Carneiro), a sua lã dará para tecer três casacos de pashmina que servirão para a Monteirinho das Montadas suportar as agruras do rígido Inverno britânico que, apesar de tudo, e como sabem se leram as reportagens do Sr. Tavares, não se compara com o terrível Inverno goês iluminado à noite pelo famoso Cruzeiro do Sul...
Boa sorte Monteirinho! Goza a pasta que bem mereces e não ligues a pelintras invejosos.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

A MONA E O MONAS

Excelente produção fotográfica da revista Sábado que vestiu o Sr. Santos com um fatinho de pinguim e o fez posar em plena Feira da Ladra no meio de uma tranquibérnia de objectos incrivelmente horrendos e pós-apocalípticos. Além do mais conseguiu meter na 1ª página uma cabeça que já é considerada pela comunidade científica como o substituto de Plutão como planeta do sistema solar
A revista Sábado não tem uma Redacção intrépida como a nossa, aqui no «olatuporaqui», mas às vezes desrrinca coisas boas. Esta semana conseguiu meter na primeira página três das maiores cabeças da História da Humanidade. A Mona Lisa, com o seu sorriso imbecilóide de quem está a conter os gases, o Monas e o Sr. Jardim, também ele com um crânio bastante volumoso embora inútil.
Parabéns à Sábado. Enfiar a cabeça do Sr. Santos num rodapé é das maiores obras de engenharia a que já assistimos. Há quem afirme que a cabeça do Sr. Santos tem 127 alqueires e ainda se discute na comunidade científica se não poderá tomar o lugar perdido de Plutão como novo planeta da órbita solar...
Mas é no miolo que a Sábado nos deixou de monco caído. Numa excelente produção dos seus fotógrafos, a Sábado vestiu o Sr. Santos com um magnífico fato de pinguim, captando imagens da sua elegância em plena Feira da Ladra onde o Sr. Santos posou junto a uma série de objectos horrendos e indefiníveis mas que fazem lembrar ligeiramente um ambiente pós-apocalíptico. Fascinante trabalho de puro jornalismo jetsetiano que não temos pejo em invejar... Mas é preciso acrescentar que tal reportagem limita-se a confirmar aquilo que o «olatuporaqui» revelou há muito em primeira mão: um caso tórrido de paixão entre o Sr. Santos e o Sr. Seara que os leva a considerar a hipótese de se casarem na Dinamarca, embora neste momento já vivam em união de facto.
Duvida? Consulte os nossos arquivos!

FANTÁSTICO COMBATE DE WRESTLING


NEURONIONE defronta SPECIALNONE
Pavilhão Gimnodesportivo da Charneca da Caparica


Neuronione coçando o seu único neurónio (inactivo) e Specialnone demonstrando a eficácia do seu pontapé-na-fuça com vertical invertido acrescido de flic-flac




Um espectáculo a não perder! Neuronione parte em vantagem, reconhecida pelo seu adversário, já que tem, pelos vistos um neorónio (ainda que estragado), enquanto ainda não está provado cientificamente que Specialnone tenha algum. O combate será até à exaustão e será declarado vencedor aquele que conseguir morder o fígado do outro e cuspir iscas para a plateia!