ATENÇÃO: DESACONSELHAMOS ESTA REPORTAGEM A PESSOAS ESPECIALMENTE SENSÍVEIS DAS CÓRNEAS (na, na, não é o que está a pensar...), DOS APITOS (dourados ou não) E RESTANTE APARELHAGEM DE VER E FAZER FUNCIONAR A MAQUINETA. NÃO SE VENHAM CÁ DEPOIS QUEIXAR DA PÔRRA DOS MIOCÁRDIOS...
Foi com extrema preocupação que recebemos, aqui no «olatuporaqui» esta notícia:
«No ano lectivo 2005-2006, o gabinete de Segurança do Ministério da Educação, recebeu 326 queixas de agressões contra professores dentro da escola e 64 denúncias de violência contra docentes nos acessos escolares. Isto é, em média, todos os dias pelo menos um professor é alvo de violência. Os dados foram apresentados, no Parlamento, pelo Coordenador do Observatório da Segurança Escolar, João Sebastião».
Quase em uníssono, a intrépida Redacção do «olatuporaqui» disse: «Foda-se!»
«Em 2005/06 registaram-se ainda 207 agressões contra alunos nos acessos aos estabelecimentos de ensino, 326 agressões contra professores dentro da escola e 64 nos acessos e um total de 766 relatos de injúrias contra funcionários.
No total, registaram-se 3.523 ocorrências contra pessoas, às quais se juntam 1.768 acções contra o património - roubo de bens de alunos, professores, funcionários e equipamentos, só nos estabelecimentos de ensino sob alçada das direcções regionais de educação do Norte e Lisboa».
Quase em uníssono, a intrépida Redacção do «olatuporaqui» repetiu: «Foda-se!»
Mas nós não somo de capinar sentados. Imediatamente o Chefe da Intrépida Redacção mandou-nos para a rua. Não para o despedimento, claro, que não queremos sobrecarregar a Segurança Social com mais subsídios de desemprego, mas para a rua onde ficam as escolas, os professores, os alunos, os funcionários, agressores e agredidos.
A reportagem que se segue é bem o exemplo de um jornalismo dinâmico e que não tem medo. São imagens e testemunhos impressionantes recolhidos junto de algozes e de vítimas. Depois de hoje, nada voltará a ser como dantes no jornalismo de reportagem em Portugal!

Desgraçado: o Director do Colégio das Abelhinhas, em Mazouco , Sr. Albino, é um destroço. Conhecido por ser um colégio de «meninas bem», o Colégio das Abelhinhas transformou-se recentemente num lugar sórdido de prostituição, violência e escravatura branca. De um momento para o outro, as meninas do Colégio das Abelhinhas desataram a seduzir os professores e as professoras e a venderem o corpo nos intervalos. Para cúmulo, um grupo de meninas, pertencente à Opus Dei, chegou a sequestrar e a violar o Sr. Albino em pleno refeitório, tendo-lhe introduzido, com requintes de malvadez, bifes panados no ânus. Homem bem aprumado e bem escanhoado, o Sr. Albino está o farrapo que as imagens documentam.


Nem o porco escapou: a onda de violência na Escola Primária de Sezulfe foi de tal ordem que nem este pobre varrasco, que se passeava tranquilamente nos arredores desse estabelecimento de ensino, foi capaz de fugir à avalanche de alunos que caíram sobre ele à dentada, fazendo-o sangrar até à morte. Houve mesmo alunos que se deram ao desplante de levar bocados do suíno para as salas de aula, aproveitando para os atirar uns aos outros por entre gargalhadas e face ao desespero do pessoal docente.


Com a boca na botija: a menina Joana, da Escola C+S de Podence foi apanhada em flagrante delito a chupar as carótidas da stôra Filomena, profe de Arte Dramática. A pequenita Joana, de 13 anos, foi encontrada debaixo da secretária da stôra Filomena, debruçada sobre a pobre senhora (já cadáver), sugando-lhe com força as veias do pescoço e acompanhando a macabra refeição com pedaços de pão Bimbo e rindo-se a bandeiras despregadas. A menina Joana chumbou a Filosofia.
O pé: eis o estado em que ficou o pé do jovem Carlos, aluno da Escola Secundária de Vilarinho de Agrochão, depois de ter pontapeado sucessivamente a boca e o escroto do stôr Almeida, professor de Físico-Química e reconhecido pedófilo.

Depois e antes: o stôr Almeida não era um homem feio e possuía uma excelente cremalheira sem rasto de cáries. O pé do jovem Carlos desfez-lhe os sonhos de uma carreira cinematográfica, despedaçando-lhe sem dó nem piedade a fileira frontal de incisivos e caninos e deixando-lhe o fácies neste estado que a foto tão eloquentemente documenta.

Imagem de rara violência: um impressionante instântaneo do uppercut recebido pelo stôr Morgado em plena aula de Religião e Moral do Colégio de Palaçoulo, em Ifane. A agressão foi perpetrada pelo desvairado pai de um aluno, de identidade desconhecida, que nos pediu anonimato por via das consequências que isso poderia ter na sua vida profissional já que é marido da Ministra da Educação. O stôr Morgado foi imediatamente presente a Tribunal, acusado de injúrias à Senhora Doutora Ministra e de tentativa de agressão em forma suportada e submissa ao Senhor Doutor Esposo da Senhora Doutora Ministra da Educação. O aluno em causa foi aprovado com nota máxima e ainda com um bónus de 135 valores que poderá ser deduzível nos próximos 10 anos lectivos.
Imagens e testemunhos de um dramatismo a toda a prova. Nas Escolas de Portugal parece haver muito pessoal discente e muito pessoal docente, mas não há pessoal decente.