segunda-feira, 19 de novembro de 2007

GATO FEDORENTO GOZA COM O NOSSO MENINO




Os gato fedorento tentaram gozar ontem com o nosso menino. É gente sem princípios que não respeita nada nem ninguém! O SR. SANTOS É NOSSO E NÓS NÃO ADMITIMOS QUE OUTROS GOZEM COM ELE!!!


Mas não te preocupes, Santinho, que os patetas não repararam no tamanho despropositado da tua cabeça, sobretudo quando comparada com o resto do corpo. Limitaram-se a fazer umas piadolas sobre as tuas gravatas (que bonitas que são!), sobre a paralisia cerebral que aparentas quando estás "no ar" (que credibilidade que te dá!) e com os teus elucidativos bonequinhos no computador (propositadamente idiotas, para espicaçar a consciência do espectador!).


Aquilo não te beliscou, já podes tirar os óculos escuros.


segunda-feira, 12 de novembro de 2007

MR. TAVARES, THE ASS HOLE


Instado a comentar a expressão posta a circular pelo Sr. Tavares (já em estado de adiantada decomposição alcoólica) de que só conhecia dois países, o Gambrinus e Oxford, o Sr. Vulido Palente (pelo menos foi assim que percebemos ao telefone o seu nome pronunciado em já adiantadíssimo estado de decomposição alcoólica) referiu-se ao Sr. Tavares como «um bêbado», ou talvez quisesse dizer «tou bêbado».

No entanto, foi bem audível o insulto dirigido ao Sr. Tavares - «asshole», ou talvez «ass in a hole».

Contactado pela nossa esforçada e intrépida Redacção, o consulado do Gambrinus em Lisboa decidiu cortar relações diplomáticas com o Sr. Tavares, recusando-lhe o visto para que ele se encoste ao balcão atarrachado a uma garrafa de VAT69.

Instado a comentar os comentários, o Sr. Tavares limitou-se a dizer «bardamerda» antes de desligar o telefone com brusquidão.

O telefone com rouquidão tomou de imediato Mucoral.

SR. MOURINHO REBENTA FUÇAS A REBENTO


O pequeno Jónatas foi o feliz contemplado...


«Umas taponas nunca fizeram mal a ninguém», disse o Sr. Mourinho a quem o quis ouvir à saída do colégio que habitualmente frequenta para «chegar a roupa ao pêlo» (palavras do próprio) a algumas crianças de tenra idade que, por mero acaso, repartem as salas de aulas com os seus filhos.



Desta vez, o feliz contemplado foi o pequeno Jónatas a quem o Sr. Mourinho arrancou um bocado de couro cabeludo e desferiu três pontapés na boca que obrigaram a uma intervenção cirúrgica urgente a uma gengiva.



Os pais do pequeno Jónatas agradeceram a atenção do Sr. Mourinho. «É uma pessoa que se preocupa com os nossos filhos. Ao ver que o Jónatazinho estava mal, amarrou-o ao pára-choques traseiro do seu SUV e arrastou-o até ao hospital mais próximo».

Bem haja, Sr. Mourinho!


Entretanto o pequenino Jónatas já está livre de perigo e conta ser espancado pelo Sr. Mourinho o mais brevemente possível, talvez por alturas do seu quinto aniversário, a 20 de Novembro.



Parabéns Jónatinhos! Que contes muitos!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

«BARDAMERDA PARA AS PUTAS DAS CRIANCINHAS!»

A puta da criancinha



O senhor Tavares a copiar o ar de génio do senhor Antunes, assim meio perdido a não perceber em que mundo está enfiado e com um olho mais pequeno do que o outro










Deste porquinho saíram as febras deglutidas pelo senhor Tavares








O senhor Tavares come febras ao pequeno almoço como se vê pela pança


EXCLUSIVO!

GRANDE ENTREVISTA COM O SENHOR TAVARES A PROPÓSITO DO SEU NOVO LIVRO QUE PESA COMÓ CATANO.

O senhor Tavares publicou um livro novo. Ainda não estão contabilizados os parágrafos copiados nem identificadas as fontes das cópias, mas o senhor Tavares já promete vender quilos de livros. Quilos valentes. Arrobas.
O olatuporaqui não foge às suas responsabilidades culturais e foi entrevistar o senhor Tavares.
O senhor Tavares recebeu-nos na esplanada da Tentadora onde toma todos os dias o pequeno-almoço por volta do meio-dia/duas.
A conversa foi como em seguida se publica:

OTPA - Há quem diga que o seu último livro é, na generalidade, uma boa merda. Como reage as estas crí­ticas?
sT - Bem (arroto)... pode ser que tenha de dar umas pauladas. Bardamerda. (arroto) Sinto-me um escritor, veja bem. Agora sim. Sinto-me um escritor. (arroto) As febras que comi ao pequeno almoço estavam cheias de alho. Fodass! (arroto) Pus o país a ler. É isso! Pus o país a ler. (gesto vago, copiado do Lobo Antunes) Vendi milhões e milhões de livros. Muitos milhões. (arroto) Muito mais milhões do que o orelhas da RTP. E do que aquela que escreve livros para gajas, fodass que não me lembro o nome. (arroto) O Pulido Valente vai adorar este livro, disse-me um amigo meu anónimo que é amigo dele. (arroto) Vão ver. Ele vai adorar! (gesto vago, gesto vago, gesto vago, sorriso apalermado copiado do Lobo Antunes, gesto bruto que esmaga uma joaninha no tampo da mesa)

OTPA - Admitindo que o livro é uma tremenda bosta, pode dizer-se que é de certa forma autobiográfico?
sT - Bardamerda. (arroto seguido de flato) Tem 700 páginas. Ponho o país a ler. É um tijolo. Fodass. (escorrupicha de uma golada meia garrafa de VAT69 e puxa uma fumaça de charuto ordinário) Autobiográfico uma pôrra! (arroto) Ainda esta semana escrevi uma merda contra os autobiográficos no Terreiro do Paço, esta cidade está cheia de autobiográficos e depois morre gente nas passadeiras. Fodass. (leva a mão à testa, arranca uma crosta, mete-a na boca) Já não se foi contra se foi a favor... (sopra o fumo do charuto para cima de um carrinho de bebé) Putas das criancinhas! Só servem para me prejudicar o prazer da refeição e do tabaco. (arroto) Se apanhar algumas quando fôr à caça... Ah!Ah!Ah! (solta uma gargalhada satânica, copiada do Rebelo de Sousa) Desfaço-as. Desfaço-as. (arroto longo)
OTPA - Transporta para a sua literatura (entre aspas, naturalmente) reminiscências da sua infância? O hábito de copiar, por exemplo?
sT - Eu não copio. Bardamerda. Dou pauladas a quem disser que copio. (arroto e flato simultâneos) Sou um escritor e ponho o país a ler, fodass. São tudo dados históricos. Tudo! Toda a gente sabe que sri Bipunder Singh, o magnífico, comia duzentos frangos ao lanche. É um dado histórico. Hã? Não é Bipunder? É Bhupinder? Lá está! É histórico ou não? E o marajá de Gwalior? Sim! E o marajá de Gwalior? Está cientificamente provado que morreu de tédio após ter lido um livro qualquer estúpido com milhares de páginas. Foi um ataque de tédio. É histórico. (arroto) E tinha comboios eléctricos, o cabrão do monhé. (flato) Fodass para as febras! É histórico! O transformador de 12 volts. Histórico! (arroto) Tudo investigado. Anos de investigações. Anos e anos de viagens e investigações. (flato com molho) E o marajá de Mysore. Erecções gigantescas. Cientificamente provado. (arroto) Fodass. Dou pauladas, dou, dou. História! Um tesão monstro! Comia diamantes e rubis para o tesão. Histórico! E andava no elefante com o tesão à mostra. Ele e o elefante. Histórico! Factos! (flato, flato, flato) O elefante comia quilos de diamantes para pôr o falo em pé. É tudo histórico! Fodass! (arroto, flato, arroto) Não posso comer febras com tanto vinho. Alguém me arranja aí uma garrafa de uísque? Já gastei as que trouxe do avião nas viagens que fiz para o Brasil a sacar dados históricos de livros para o meu novo livro. (flato, flato, flato – levanta-se e alarga as pernas – flato, flato)
OTPA- A sua mãe dizia, com a eloquência que todos lhe reconhecemos e admiramos, que «o meu filho não passa de um papalvo, de cuja dádiva à luz ainda hoje me arrependo amargamente». Amava-a?
sT - Se diz isso de mim o que diria do meu irmão, o Trissomas? (riso alarve, seguido de flato) Era uma velha gira. Escrevia umas histórias, mas não pôs o país a ler, não pôs o país a ler. (sorriso saudoso com flato ligeiro ao fundo) Velha gira... (fica a rir-se baixinho como se tivesse um trunfo na manga, copiado do Lobo Antunes)

OTPA - E quanto ao seu pai, que reconheceu em tempos que, com o leite que tinha gasto consigo, mais valia que tivesse feito um queijo. Como era o vosso relacionamento?
sT - Era um velho giro, um velho giro. Dizia bojardas! Aprendi muito com ele. (arroto) Muitas bojardas! Pauladas e tal, bardamerda. (flato e sorriso distante) O velho Chico... deu-me uísque quando tinha 3 anos... Alguém me traz aí um uísque, fodass! Merda de criadagem! Deviam ter estudado como era no tempo do marajá de Gwalior, seu filhos da puta, fodass! Tragam-me um cabrão de um uísque já ou fodo-vos os cornos com este calhamaço de 700 páginas!!! Perdão, perdão, era em off the record. Não disse nada disto. Não disse. (arroto) Não disse nada daquela carta que o filho da puta dos Fatias do Meio diz que eu escrevi por causa da peça de teatro. Fodass. (arroto) É muito difícil ser famoso... muito difícil... (riso perdido, género génio, copiado do Lobo Antunes, seguido de ventinho anal)
OTPA - A qual dos dois foi buscar esse rosto de buldogue não vacinado?
sT – (sorriso muito, muito, muito misterioso, copiado do Lobo Antunes) Não é o que elas dizem... (sorriso permanente, ar sonhador interrompido por um arroto violentíssimo e extremamente sonoro que acorda o bebé do carrinho) Puta da criancinha! Fodass! As mulheres. Ah! As mulheres (o sorriso misterioso copiado do Clark Gable, um fio de baba escorreno pelo focinho) A Laurinda... a outra, a rica, que me encheu de papel... (o bebé chora convulsivamente) Putas das criancinhas! Se tivesse aqui a minha Mauser dizia-lhe. Fodass.

OTPA - Bebe para poder ser social ou é social para poder beber?
sT – Não bebo! Fodass! Essa garrafa de uísque vem ou não vem? Cabrões de merda! Fodass! Cale-me essa puta dessa criança ou atiro-a para debaixo de um eléctrico! Fodass! Até que enfim! Já pedi o uísque há mais de meia hora seu filho da puta monhé! (leva o gargalo à boca e emborca meia garrafa de uma vez, arroto) Aaaaahhh! Estávamos a falar de quê? Ah! Sim. Não bebo, não bebo. De vez em quando, no Alentejo, na quinta, no morro, guiando o meu jipe, um gin, um uísque, uma aguardente de ginja, um bagaço, um copo de três... (olhar perdido, copiado do Lobo Antunes, flato sonoro) Fodass! Queres ver que me sujei? Fodass! Não bebo, caralho! Pergunta-me outra merda.
OTPA - Dizem que os irlandeses inventaram o uí­sque e os escoceses a ressaca. Confirma?
sT – Fodass! Mas tu largas-me da mão ou quê? (arroto, levanta-se, apalpa os fundilhos das calças) Fodass! Molhei-me. (flato) Quero é que os escoceses e os finlandeses de fodam! E CALE-ME A PUTA DA CRIANCINHA, OUVIU!!!?
OTPA – É conhecido o seu gosto por corridas de "Jeep". Nos dias das corridas bebe menos ou não se preocupa com essas coisas e acha que até conduz melhor?
sT – (riso escarninho) Estás a ver se me fodes, não é? (continua em pé, cambaleia, leva a garrafa de uísque à boca e emborca o resto) Mas não me apanhas nessa... (riso abrutalhado) Não bebo, óviiissssstches? Nã bebuuu... (tropeça, cai, continua a rir-se, flato, flato, flato, flato)
OTPA - Quanto a droga, alguma coisa?
sT – (ri-se às gargalhadas, flato, flato, flato) Nhhedassssse.... Trazmaputadumagarrafaduíscócabrãodomonhéee... Fodassseeee. (riso, flato, flato, rebola-se no chão, tenta erguer-se agarrado à mesa, a mesa tomba, o prato cai-lhe sobre a camisa e suja-a com o molho das febras já coalhado, o bebé chora desalmadamente, a mãe também)OTPA - Para terminar, gostaria que fizesse uma associação com cada uma das seguintes palavras:
Crucifixo
sT – (sentado no chão, olha desconsolado para a garrafa vazia) Fodass. Fodass.
Croquete
sT – (tenta erguer-se, vomita febras de porco sobre o carrinho de bebé, a mãe chora desesperada) Roquete? Quem é esse merdas, fodass? (arroto, vómito, arroto, o bebé do carrinho grita todo sujo de febras mal digeridas)
Bocado de pneu
sT – Qualéatuaómeu? Fodass. Sei lá. (arroto e flato simultâneos, mais uma cadeira para o chão, agarra-se à mesa tombada e tenta esticar um braço em direcção ao carrinho de bebé) Putas. Putas. Criançasdamerdaócaralhofodassss.
Meia tijela de leite creme
sT – Meia tijela és tu ó palhaço bardamerda! (vómito) Uísque! Uísque! Uísque! Merdademonhé! Isto são maneiras de tratar um bestosélere? Fodass! Pus o país a ler. (riso tonto, vómito, cai-lhe do bolso do casaco o livro Freedom at Midnight de Lapierre e Collins)
Preservativo usado
sT – (arroto muito mal cheiroso)
Dominique Lapierre
sT – (vómitos seguidos de flatos e um barulho muito suspeito ao mesmo tempo que um líquido castanho alastrava nos fundilhos das suas calças brancas) Fodass. Queres ver que me caguei?

domingo, 4 de novembro de 2007

Consultório Sentimental III

Querido Olatuporaqui,

Estou perdidamente apaixonado pela minha dentista.

Foi numa inocente limpeza do tártaro que, entre bochechos e cuspidelas de oratol, percebi que a amava desesperadamente. Ela disse que os meus dentes estavam em perfeito estado e aconselhou-me apenas a fazer um “check-up” anual. Mas eu não podia conformar-me com esse tempo todo longe do meu amor e, num espaço de dois meses, já realizei 3 obturações, desvitalizei 4 dentes, extraí 3 sisos, fiz 1 ponte e instalei 2 pivôs. Tudo em doze consultas e 6.400 euros.

Neste momento, tenho a boca que parece uma escultura da colecção Berardo e há 3 semanas que ando sob o efeito do clonix. Se não ganhar coragem para rapidamente lhe revelar o meu amor, temo que em breve me sobrem apenas as gengivas.

Digam-me por favor o que devo fazer, pois estou desesperado e tenho dores lancinantes nos queixais. Entretanto, vou ali partir 2 caninos com uma chave de fendas pois tenho consulta marcada para logo à tarde.

Muito obrigado pela vossa atenção
Paulo Pimenta, Bobadela

Amigo Bobadela,

Mas isto aqui é alguma farmácia, ou quê?
Sei lá o que deve você tomar para que não lhe caiam os queixais quando olha para a estomatologista... O melhor é usar fita cola, não?
Quanto ao seu problema de pinga-amor, aconselho-o a dar melhor utilidade à chave de fendas. Faça o seguinte. Introduza-a lentamente entre a arcada supraciliar direita e o globo ocular; com um gesto firme, empurre a chave de fendas o mais para dentro possível e, com um movimento de pulso género "passing shot" solte o olho da sua cavidade natural. Complete a delicada operação com uma tesoura das unhas para o libertar das impurezas de veias e nervuras.
Execute movimentos idênticos mas agora tendo por base de trabalho o supracílio esquerdo.
Desinfecte as zonas afectadas com álcool canforado e aguardente de abrunho.
Garanto-lhe que não voltará a sofrer pelo simples facto de olhar para as ancas e glúteos da sua dentista.
De qualquer maneira, fraca como ela é, você já devia andar cego de todo.

Vá lavar automóveis, seu patego!

Dr. Ause

sábado, 3 de novembro de 2007

Consultório Sentimental II

Querido olatuporaqui,

Sou uma mulher vivida e experiente que já completou a bonita idade de 85 anos. Tenho andado preocupada porque o período não me vem há cerca de 34 anos e tenho medo de estar grávida.

Não pensem que sou alguma galdéria, pois mantenho uma relação com um senhor de 91 anos, o Firmino, que se encontra acamado e, derivado à espondilose, raramente se move. Portanto, julgo que pode dizer-se que tenho um namorado "fixo".

Ainda assim, não estou preparada para uma eventual gravidez e sou contra toda a espécie de abortos, excepção feita ao meu querido presidente de câmara.

Maria Gabriela Lopes, Sintra


Querida Maria Gabriela Lopes Sintra,

Você é alguma coisa ao Sousa?
Realmente tem aí um problema para resolver. Por mim aconselhava-a a tirar o tampão. E depois a mudar o óleo.
Mas, vendo bem, eu de velhas não percebo nada. E nem percebo porque me escreve para aqui. Isto é uma oficina de automóveis.

Um palmada nas costelas e um calendário com gajas nuas do seu
Fabrício
(Mecânico)
PS: fazemos descontos aos sócios do Automóvel Clube do Cacém.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Consultório Sentimental

O “Olatuporaqui” inaugura esta semana o seu Consultório Sentimental, a pedido expresso de diversas famílias. Bem, para dizer a verdade só uma família é que pediu, a minha.
Mas vamos à carta do nosso primeiro consulente.


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Querido Olatuporaqui,

O meu nome é Luís Antunes e tenho 33 anos de idade. Considero que ainda tenho idade para interessar as míudas, pois até Cristo, que morreu com essa idade, andava segundo São Mateus “sempre acompanhado de gajas muito boas” (cf. Novo Testamento, umas páginas antes daquela tangaria do Lázaro).

Apesar de alguns problemas odontológicos que tive na minha infância, sou possuidor de uma dentadura de fazer corar de inveja o gajo da pasta medicinal Couto, sobretudo se pensarmos que o meliante habita há alguns anos uma vala no Alto de São João.

Reconheço que o meu nariz é talvez um pouco alto no meio, o que coloca os meus óculos de 43 dioptrias ao nível da testa. Infelizmente, o facto de ter essas dioptrias todas não permite que as fêmeas apreciem os meus olhos grandes e expressivos, que, segundo a minha mãe, fazem até lembrar os da Heidi. O problema é que quando tiro os óculos não consigo distinguir um telefone de um queijo fresco, facto que já me causou diversas indigestões e uma conta choruda da PT.

Apesar de me considerar um tipo perfeitamente normal, nunca na minha vida tive uma namorada, tendo inclusivamente perdido alguns filmes célebres por causa disso.

Estou firmemente empenhado em fazer uma circuncisão, pois disseram-me que as mulheres são loucas por homens com descapotável. O que acham?

Um abraço para toda a equipa
Luís Antunes, Alcabideche

Antunes, meu manguelas,

CIRCUNCISA-TE, meu! Que melhor conselho te posso eu dar? Rebenta-me esse prepúcio de uma vez por todas! Com jeito, até fazes a coisa à unha e poupas no urologista.

Em seguida, de prepúcio já esgalhado e glande à vista de todos, inscreve-te numa sessão de acompanhamento sexual para ratos cegos e come uns queijinhos frescos com a respectiva Ana Faria. Mas cuidado com a Ana Faria! Às vezes dessora e provoca salmonelas.

Esse prepúcio novo ainda te vai dar muitas alegrias, meu amigo Antunes. Podes mijar com as mãos nos bolsos, por exemplo, frequentar sinagogas, usar a kippa e gritar mazeltov a torto e a direito, o que é extremamente útil ou extremamente fútil, neste momento não sei bem.

Ah! E também podes ir àquele bar no Cais do Sodré. O Bar Mitzvah.

Antunes, meu manga. Deves pensar que não tenho mais nada para fazer senão preocupar-me com as tuas partes baixas...

Vá! Vai lá brincar com o prepúcio para onde te apetecer e larga-me o consultório.

Um apalpão nas virilhas do

Dr. Ause

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Numa prova de vitalidade enquanto divulgador da cultura, o “olatuporaqui” inaugura esta semana o seu espaço de crítica gastronómica.

RESTAURANTE «FAZ-TE AO PISO»

O marido de D. Maria Carlota de Távora
(conhecido por o Balofo) e a respectiva
esposa, D. Maria Carlota de Távora, ambos
exibindo excrecências pilosas.


No primeiro piso do antigo armazém de conservas de pipocas, à Graça, ergue-se agora o espaço restaurativo denominado “Faz-te ao Piso”, superiormente dirigido pela D. Maria Carlota de Távora e respectivo marido, cujo nome agora não nos ocorre, mas é assim um tipo para o gordinho e com uma bigodaça (por comodidade de exposição será aqui identificado como o Balofo). O Balofo tem a seu cargo a cozinha do restaurante e a lavagem da louça, cabendo à D. Carlota a nobre e árdua tarefa de recolher o dinheiro no fim da refeição, não sem antes se certificar junto dos comensais de que tudo correu pelo melhor, administrando, ao mais leve sinal de reclamação, competentes “calduços” no Balofo em frente a toda a clientela. Mas vamos ao que interessa.

Como entrada escolheram-se umas “Amêijoas à provençal” (7 €), revelando-se estas frescas mas infelizmente muito pouco imaginativas, sobretudo quando lhes foi pedido que cantassem uma tema “pop” à escolha, tendo os bivalves optado por um velho e batido “I wanna hold your hand” da dupla de Liverpool. Infelizes foram os “Espargos selvagens enrolados em toucinho” (6 €), ficando a pergunta, legítima, se vale a pena utilizar legumes selvagens para depois aprisioná-los em fatias de toucinho.

Os pratos principais são cinco, todos ao preço unitário de 10 euros, com IVA incluído, embora na maior parte dos casos tenhamos pedido para trocar o IVA por brócolos. Das provas efectuadas, destacamos, pela positiva, o “Pernil à carroceiro”, de carne impecável e assadura irrepreensível, com batatinhas em conjunto harmónico, sendo apenas de assinalar a presença indesejável de uma pilosidade, que se afigurou demasiado enrolada para ser do bigode.

Na doçaria, quase toda ela conventual, nunca faltou a presença indispensável de um crucifixo para garantir a autenticidade da respectiva proveniência. De aplaudir a franqueza da “Mousse de chocolate Alsa de pacote”, isenta dos desagradáveis grânulos de pó, revelando o cuidado de misturá-lo com a água quente de forma homogénea.

A carta de vinhos é notável, quer pela quantidade quer pela qualidade da sua composição, com 223 tintos nacionais e internacionais, dos quais 195 já se encontram adicionados com uma “sumol”.

Este “Faz-te ao Piso”, necessitando ainda de alguns retoques para atingir a excelência, revela acima de tudo o bom gosto de D. Maria Carlota de Távora, bom gosto este que se denota em todos os pormenores, excepto obviamente na escolha de maridos… Et voilá.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Porreiro, pá, porreiro!

O “olatuporaqui” escutou um telefonema entre o Sr. Sócrates e o Sr. Durão mantido após a conclusão das brilhantes negociações do Tratado de Lisboa. O equipamento de escuta foi comprado pela nossa redacção a um tal de Aníbal Silva num leilão do e-bay, pela módica quantia de 20 euros, mais portes e IVA ainda a 19%. Este preço justifica-se pelo mau estado do equipamento, que apresentava enormes migalhas de bolo rei e baba nos circuitos integrados, além de uma boa quantidade de cera nos auriculares.

(rrrrrrr….estática…)

Sr. Sócrates: porreiro, pá, porreiro!

(rrrrrrr…estática provocada pelo bolo rei…)

Sr. Durão: ya, meu, já tava a atrofiar com essa cena do Tratado…

(blizzz….ruído de fundo provocado pela baba nos circuitos…)

Sr. Sócrates: ya, foi bué difícil…

Sr. Durão: fuck, man, e a cena dos jornalistas…

Sr. Sócrates: que cena, bró, não tavas a atrofiar…?

Sr. Durão: ya, tava a atrofiar uma beca…

(tracccc….avaria do equipamento pelo efeito conjunto da baba com o bolo rei)

terça-feira, 23 de outubro de 2007

"The Special Nun"


O Sr. Mourinho, agora retirado no convento das Carmelitas, em Setúbal, tem treinado a equipa "Irmãs Unidas", onde é conhecido como o "The Special Nun".

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

O SR. TAVARES NA CAVALARIÇA, FESTA ENTRE AS AZÊMOLAS



O sr. Tavares vai lançar um novo livrito, ainda não se sabe copiado de quem.

Sabe-se que lançará o opúsculo numa cavalariça de Lisboa e que já reina a alegria nas manadas de azêmolas da capital porque, pela primeira vez, os asnos, as mulas, os muares, os burros e restante cavalaria menor vai ter entrada livre numa cavalariça.

Bem haja sr. Tavares por tratar desta forma tão democrática os seus parentes mais chegados.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

SR. MOURINHO NÃO TEM AS VACINAS EM DIA














Pet, o dog, e a premonição do Sr. Mourinho. Bruxo!



O Sr. Mourinho foi dentro! Está na pildra! Foi parar ao xilindró! Numa operação relâmpago que tinha como objectivo apanhar todos os canídeos que não tivessem sido vacinados na zona de Chelsea, Knightsbridge e Kensington, a Scotland Yard invadiu a mansão do Sr. Mourinho e apanhou-lhe o Pet sem a documentação em dia. Não contavam os simpáticos polícias com a reacção do Sr. Mourinho que, num canto da living room, começou a rosnar alto e bom som, de forma ameaçadora. De repente, o Sr. Mourinho saltou sobre as patas traseiras e, espumando pela boca, lançou-se ao pescoço do agente William, quase lhe decepando a jugular com os caninos. Levado para a esquadra mais próxima, a Scotland Yard verificou que o Sr. Mourinho não tem uma série de vacinas em dia, entre as quais a BCG, a anti-tetânica, a anti-rábica e a da peste suína. Levado para o canil municipal de Chelsea, o Sr. Mourinho espera agora que uma família carinhosa o adopte.
Entretanto, o cão do Sr. Mourinho dirigirá a equipa de Chelsea na final da Taça de Inglaterra que se disputa sábado, em Wembley.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

SR. TAVARES QUER IR AOS FAGOTES À OLÁ

Um bocadinho irritado pelo facto de a Olá ter lançado um novo sorvete cujo nome é baseado no título do romance que lhe deu tanto trabalho a copiar - Esta Noite, o Equador - o Sr. Tavares reagiu com a sua habitual falta de educação oferecendo mais uma manchete ao jornal que habitualmente publica em primeira página as suas ordinarices. «Não vou admitir que gozem com o meu trabalho de copista», terá dito em off o Sr. Tavares depois de ameaçar cargas de pancada e processos em tribunal.
Vomitando a bilis em quantidades consideráveis - litro e meio, segundo fonte bem informada da Redacção do 24 Horas - o Sr. Tavares também aproveitou para soltar alguns flatos em homenagem as seus grandes amigos, Sr. Pinto e Sr. Serrão.
Recorde-se que o Sr. Tavares está neste momento a copiar um novo romance que deverá ser publicado em breve com um nome ligeiramente diferente do original para ninguém desconfiar. O Sr. Tavares anda a trabalhar nesta cópia há cerca de 6 anos e garante que, desta vez, não deixará nenhuma frase do original de fora como fez com Esta Noite, o Equador. A nova cópia do Sr. Tavares deverá estar nas bancas mal terminem os saldos das cópias anteriores que estão, neste momento, na base dos 20 a 30%.


sexta-feira, 27 de abril de 2007

DOUTOR É CADA UM NA SUA PROFISSÃO!

NOVAS OPORTUNIDADES. APRENDER COMPENSA.

O Sr. Patraquilho, que mandou os estudos à merda e gastou o dinheiro das propinas em vinho. Mecânico de profissão, é conhecido pelos amigos como Engenhocas.

terça-feira, 17 de abril de 2007

segunda-feira, 9 de abril de 2007

ENG. PARA QUE VOS QUERO! MAIS UM QUE NÃO É!


Depois de ver o título de campeão por um canudo, o Sr. Santos parece não ter sequer canudo. C'um canudo!


O «olatuporaqui» está ciente de que um novo escândalo está prestes a abalar a sociedade portuguesa. O Sr. Santos, treinador do Benfica, tem uma bota muito mal calçada no seu curso de engenharia e, neste momento, há grande expectativa em relação à iminente publicação do seu certificado de habilitações. Licenciado pela Universidade do Casino do Estoril, o Sr. Santos apresenta notas altíssimas nas disciplinas de Treino Condicionado à Resistência dos Materiais (20) e de Domínio e Controlo de Tiques Nervosos - área específica de colarinhos apertados (20), que não se têm confirmado na prática. Foi exactamente pela sua exibição contínua de total incapacidade de controlar o colarinho e pela falta de resistência demonstrada por vários jogadores do Benfica que a suspeita veio à tona como o azeite. Investigando mais profundamente o percurso académico do Sr. Santos, o «olatuporaqui» descobriu que ele nunca treinou a Académica, pelo que não se pode falar em percurso académico strictu sensu. Por outro lado, o Sr. Santos tem a equipa presa por arames o que também é uma prova cabal de que não sabe montar andaimes. Além disso, o Benfica é, segundo os especialistas - alguns deles especializados em engenharia, como o Sr. Lobo -, um conjunto «desequilibrado» e «com tendência para se desmoronar» (citámos). Um antigo correlegionário do Sr. Santos, que preferiu manter o anonimato, referiu à nossa reportagem: «Eng.? O Santos? O Santos do pescoço de galinha? Só se for Eng. do berlinde... Essa agora! O Santos? Eng.? Ouça lá, esse Eng. não será do verbo Eng...anar?»
A Universidade do Casino do Estoril, que ainda esta semana encerrou o seu bacharelato em bacará, recusou-se a fornecer o certificado de habilitações completo do Sr. Santos, declarando-se não habilitada a fazê-lo. O site do Benfica já retirou, precipitadamente, o Eng. que precedia o currículo do Sr. Santos. A qualquer momento é bem possível que o Sr. Santos venha a tomar uma posição clara sobre a matéria, embora para nósseja claro que a sua vocação para a engenharia é nula já que perdeu a conta aos pontos perdidos. Continuaremos a seguir de perto os desenvolvimentos desta matéria. Em breve se verá de que material é feito o Sr. (ex-Eng.) Santos...

quarta-feira, 21 de março de 2007

NOVOS DESENVOLVIMENTOS NO CASO DA PORRADA NO CDS/PP

A intrépida Redacção do «olatuporaqui» foi confrontada com novos desenvolvimentos do caso da porrada no CDS/PP. E traz aos seus leitores novas imagens e testemunhos do que se passou...
TCHAM, TCHAM, TCHAM, TCHAM!
«Tomem lá disto, palhaços!» - quando o nosso repórter foi tentar ouvir o Sr. Portas, este fez-lhe os gestos feios que a foto documenta. Baixinho, quase em segredo, ainda acrescentou: «Tomem lá disto! Vocês são mesmo uns palhaços! Vão mas montar um porco e três cabras do monte!» Em seguida, o Sr. Portas começou a atirar sobre os jornalistas enormes macacos do nariz que tinha recolhido anteriormente e colado sobre o tampo da sua secretária, usando o polegar e o dedo grande como se estivesse a lançar berlindes. Um dos jornalistas foi atingido em cheio no meio dos olhos tendo tido um vómito imediato. Ao procurar engolir o vómito, para não sujar a carpete, os pulmões encheram-se de líquido (sopa alentejana com ovo escalfado) vindo o pobre diabo a morrer duas horas mais tarde.


Quase morto: eis uma imagem que não deveria ser visualizada por almas sensíveis. O foto-repórter cerca de 12 minutos antes do passamento. A cana do nariz desfeita pela violência do arremesso da catota do Sr. Portas, os olhos incrédulos com o que acabara de lhe acontecer, a boca aberta tentando aspirar as últimas gotas de oxigénio que já lhe entram nos pulmões apenas para procurar nos alvéolos um espaço que não existe, ocupado que foi pela sopa alentejana e o ovo escalfado já digeridos. Ao nosso infortunado colega de trabalho, enviamos sentidos votos de sucesso na sua nova vida e aconselhamos uma rápida escovadela de dentes e boca pois o hálito a alho era de fazer fugir o próprio Cristo mais o Espírito Santo e respectivos bancários. Trata de ti aí em cima, moço!




Apelo lancinante - apanhado pelo Sr. Telles no momento de acender um cigarrinho, o Sr. Machado, presidente do órgão jurídico do CDS/PP (seja lá o que isso for), recebeu do presidente do partido um palmadão nos costados que lhe fez saltar da boca a prótese dentária. «Xtou ca fida tôdfdida», disse o Sr. Machado à nossa reportagem. Parece que os dentes do Sr. Machado escorregaram pelo chão da sala e foram pontapeados maldosamente pela Srª Zezinha em direcção à estrada de Peniche. O Sr. Machado lançou-se em sua perseguição e foi abalroado por um camião de mudanças. Encontra-se neste momento nos Cuidados Intensivos do Hospital dos Covões. Roga-se a quem encontrar a sua prótese dentária que a faça chegar aos quarto 732 daquela unidade clínica, de preferência acompanhada por uma sandocha de fiambrino tipo popular em pão de forma aparado que o Sr. Machado há dias que só chupa sopas com palhinha.

«PORRADA NAS ESCOLAS? PROPAGANDA DO GOVERNO! NO PP FAZEMOS MELHOR», DIZ O SR. PORTAS

O Sr. Portas contactou directamente a intrépida Redacção do «olatuporaqui» para se mostrar indignado com a propaganda governamental que (e citamos) «procura colar o Governo do Sr. Sócrates a toda a violência que sucede no país». (fim de citação). No passado fim de semana, em Óbidos, o CDS/PP juntou-se para demonstrar cabalmnte que, apesar de ser o partido do táxi, todos os seus militantes são capazes de ser mais arruaceiros e ordinários do que qualquer taxistas. «O Governo do Sr. Sócrates não é dono da porrada em Portugal», afirma o Sr. Portas (e citamos), «todos nós temos direito a cargas de porrada e no CDS/PP fazemos questão de nos juntarmos todos os fins-de-semana para demonstrar ao Sr. Sócrates que batemos e insultamos quem nos der na gana». (fim de citação)

Como não podia deixar de ser, a intrépida Redacção do «olatuporaqui» acompanhou a par e passo tudo o que se passou em Óbidos. Testemunhou agressões e insultos, ouviu delinquentes, e traz aos seus leitores a reportagem vívida do que aconteceu.

Bom apetite!

Início dos trabalhos - foi de rompante que os militantes do CDS/PP deram início ao seu Conselho Nacional. O Sr. Li Po Yuan, proprietário de uma loja de chineses e praticante de várias artes marciais, entre as quais o Taekwondo, recebeu os participantes com sessões bruscas de pontapés na tromba. Ao som do hino do partido, alguns queixos foram sendo partidos e muitos dentes saltaram para fora das suas gengivas originais. Entretanto, o Sr. Portas ia distribuindo bebidas e canapés aos que ainda conseguiam levantar-se. Procedeu-se em seguida à leitura da ordem de trabalhos e ao trautear displicente do hino nacional.




Primaveril - foi desta forma primaveril que a Srª. Zezinha compareceu em Óbidos. Não se deixe o leitor enganar pela forma cocote como ela vai formosa, porque não vai segura. O leque diminui os calores próprios da menopausa; os óculos escuros disfarçam os efeitos de três bofetões que se ouviram nos arredores da Atouguia da Baleia e o andar da Srª. Zezinha era cambado já que foi pontapeada nas canelas durante duas horas, tendo partido um dos saltos altos no movimento de golpear o Sr. Amaral nas partes íntimas.





«Preto? Eu?! Foscasse!» - O Sr. Amaral foi uma das figuras destacadas do fim de semana de Óbidos. Tendo dado uns bofetões valentes na Srª. Zezinha, fez um discurso dirigido às bases do partido que mereceu fortes aplausos do Sr. Portas. «Essa cabra velha também podia ter dito que sou preto. Não disse, mas esteve quase, que e bem sei», referiu o Sr. Amaral à nossa reportagem, «e eu sou, por acaso, preto?! Eu?! Cego, sim! Mas preto, nunca! Nem parvo. E fui-lhe aos fagotes, como está bem de ver. Eu, preto! Foscasse! Já viram isto? Dei-lhe umas bengaladas om a minha bengala às riscas, mas parece que falhei e acabei por provocar uma concussão craniana no Sr. Girão Que se quilhe! Não se perde nada. Só se perdem as que caem no chão com estes bardamerdas. Nem sei porque estou aqui... Pensava que isto era uma reunião de antigos alunos da Associação Luis Braille...»




Pobre Rex - Quem também não escapou à fúria do Sr. Amaral foi o jovem Rex, bichinho de estimação da Sr. Zezinha. Aqui o vemos com um olho deitado abaixo depois de ter sido espezinhado por elementos afectos ao Sr. Portas. O Sr. Amaral, aproveitando-se da confusão reinante, avançou com a bengala em riste na direcção do pobre animalzinho e espetou-a na órbita do simpático Rex que uivou de dor durante toda a noite, tendo agora consulta marcada no oftalmologista para que se seja retirada uma pequenina lasca de córnea que ainda está presa à pálpebra. As melhoras, Rex!

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

PORRADARIA NAS ESCOLAS PORTUGUESAS - A (FOTO)REPORTAGEM (PARTE 1)

ATENÇÃO: DESACONSELHAMOS ESTA REPORTAGEM A PESSOAS ESPECIALMENTE SENSÍVEIS DAS CÓRNEAS (na, na, não é o que está a pensar...), DOS APITOS (dourados ou não) E RESTANTE APARELHAGEM DE VER E FAZER FUNCIONAR A MAQUINETA. NÃO SE VENHAM CÁ DEPOIS QUEIXAR DA PÔRRA DOS MIOCÁRDIOS...

Foi com extrema preocupação que recebemos, aqui no «olatuporaqui» esta notícia:
«No ano lectivo 2005-2006, o gabinete de Segurança do Ministério da Educação, recebeu 326 queixas de agressões contra professores dentro da escola e 64 denúncias de violência contra docentes nos acessos escolares. Isto é, em média, todos os dias pelo menos um professor é alvo de violência. Os dados foram apresentados, no Parlamento, pelo Coordenador do Observatório da Segurança Escolar, João Sebastião».
Quase em uníssono, a intrépida Redacção do «olatuporaqui» disse: «Foda-se!»
«Em 2005/06 registaram-se ainda 207 agressões contra alunos nos acessos aos estabelecimentos de ensino, 326 agressões contra professores dentro da escola e 64 nos acessos e um total de 766 relatos de injúrias contra funcionários.
No total, registaram-se 3.523 ocorrências contra pessoas, às quais se juntam 1.768 acções contra o património - roubo de bens de alunos, professores, funcionários e equipamentos, só nos estabelecimentos de ensino sob alçada das direcções regionais de educação do Norte e Lisboa».
Quase em uníssono, a intrépida Redacção do «olatuporaqui» repetiu: «Foda-se!»
Mas nós não somo de capinar sentados. Imediatamente o Chefe da Intrépida Redacção mandou-nos para a rua. Não para o despedimento, claro, que não queremos sobrecarregar a Segurança Social com mais subsídios de desemprego, mas para a rua onde ficam as escolas, os professores, os alunos, os funcionários, agressores e agredidos.
A reportagem que se segue é bem o exemplo de um jornalismo dinâmico e que não tem medo. São imagens e testemunhos impressionantes recolhidos junto de algozes e de vítimas. Depois de hoje, nada voltará a ser como dantes no jornalismo de reportagem em Portugal!

Desgraçado: o Director do Colégio das Abelhinhas, em Mazouco , Sr. Albino, é um destroço. Conhecido por ser um colégio de «meninas bem», o Colégio das Abelhinhas transformou-se recentemente num lugar sórdido de prostituição, violência e escravatura branca. De um momento para o outro, as meninas do Colégio das Abelhinhas desataram a seduzir os professores e as professoras e a venderem o corpo nos intervalos. Para cúmulo, um grupo de meninas, pertencente à Opus Dei, chegou a sequestrar e a violar o Sr. Albino em pleno refeitório, tendo-lhe introduzido, com requintes de malvadez, bifes panados no ânus. Homem bem aprumado e bem escanhoado, o Sr. Albino está o farrapo que as imagens documentam.


Cana rachada: atingido por um pontapé na boca e no nariz, o stôr Fagundes, de Matemática Aplicada, na Escola C+S do Bagueixe, ficou com a cana do nariz rachada e a voz fininha o que faz com que seja, agora, alvo da chacota dos seus alunos. Homem de planta física impressionante, o stôr Fagundes nada pôde fazer contra uma turma inteira (a Turma F) que o atacou à biqueirada no momento em que se preparava para calcular a raiz quadrada de 127. «Vai mas é para a raiz da p... que te pariu!», ter-lhe-á dito o jovem Figueiredo antes de alçar da bota e lhe esmagar os adenóides. Arrepiante!



Nem o porco escapou: a onda de violência na Escola Primária de Sezulfe foi de tal ordem que nem este pobre varrasco, que se passeava tranquilamente nos arredores desse estabelecimento de ensino, foi capaz de fugir à avalanche de alunos que caíram sobre ele à dentada, fazendo-o sangrar até à morte. Houve mesmo alunos que se deram ao desplante de levar bocados do suíno para as salas de aula, aproveitando para os atirar uns aos outros por entre gargalhadas e face ao desespero do pessoal docente.


Pobre contínuo: o Sr. Vítor, contínuo no Liceu de Arroncelhe, foi encontrado neste estado num dos WC do estabelecimento de ensino para o qual trabalha há mais de 30 anos. «Era uma pessoa excelente», referiu à nossa reportagem a Directora do referido estabelecimento, a stôra Marcavinha, «embora com o péssimo hábito de apalpar o rabo a, indiscriminadamente, professoras e alunas, e de largar impropérios e flatos um pouco por toda a parte». Instada a pronunciar-se sobre possíveis culpados, a stôra Marcavinha limitou-se a responder secamente: «Se eu apanho quem matou o filho da puta, desgraço-lhe a vida. Desde que lhe limparam o sebo ninguém mais me apalpou o rabo...»




Com a boca na botija: a menina Joana, da Escola C+S de Podence foi apanhada em flagrante delito a chupar as carótidas da stôra Filomena, profe de Arte Dramática. A pequenita Joana, de 13 anos, foi encontrada debaixo da secretária da stôra Filomena, debruçada sobre a pobre senhora (já cadáver), sugando-lhe com força as veias do pescoço e acompanhando a macabra refeição com pedaços de pão Bimbo e rindo-se a bandeiras despregadas. A menina Joana chumbou a Filosofia.









O pé: eis o estado em que ficou o pé do jovem Carlos, aluno da Escola Secundária de Vilarinho de Agrochão, depois de ter pontapeado sucessivamente a boca e o escroto do stôr Almeida, professor de Físico-Química e reconhecido pedófilo.










Depois e antes: o stôr Almeida não era um homem feio e possuía uma excelente cremalheira sem rasto de cáries. O pé do jovem Carlos desfez-lhe os sonhos de uma carreira cinematográfica, despedaçando-lhe sem dó nem piedade a fileira frontal de incisivos e caninos e deixando-lhe o fácies neste estado que a foto tão eloquentemente documenta.





Imagem de rara violência: um impressionante instântaneo do uppercut recebido pelo stôr Morgado em plena aula de Religião e Moral do Colégio de Palaçoulo, em Ifane. A agressão foi perpetrada pelo desvairado pai de um aluno, de identidade desconhecida, que nos pediu anonimato por via das consequências que isso poderia ter na sua vida profissional já que é marido da Ministra da Educação. O stôr Morgado foi imediatamente presente a Tribunal, acusado de injúrias à Senhora Doutora Ministra e de tentativa de agressão em forma suportada e submissa ao Senhor Doutor Esposo da Senhora Doutora Ministra da Educação. O aluno em causa foi aprovado com nota máxima e ainda com um bónus de 135 valores que poderá ser deduzível nos próximos 10 anos lectivos.


Imagens e testemunhos de um dramatismo a toda a prova. Nas Escolas de Portugal parece haver muito pessoal discente e muito pessoal docente, mas não há pessoal decente.

PORRADARIA NAS ESCOLAS PORTUGUESAS - A (FOTO)REPORTAGEM (PARTE 2)

ATENÇÃO: DESACONSELHAMOS ESTA REPORTAGEM A PESSOAS ESPECIALMENTE SENSÍVEIS DAS CÓRNEAS (na, na, não é o que está a pensar...), DOS APITOS (dourados ou não) E RESTANTE APARELHAGEM DE VER E FAZER FUNCIONAR A MAQUINETA. NÃO SE VENHAM CÁ DEPOIS QUEIXAR DA PÔRRA DOS MIOCÁRDIOS...


Olhem a brincadeira: esta faquita foi encontrada na mochila do menino inácio, da Escola Primária dos Madrigais, em Sampriz. A Polícia de Investigação Criminal analisou o sangue que estava agarrado à lâmina e concluiu tratar-se, muito provavelmente, do sangue de um macho adulto, caucasiano, dolicocéfalo, coxeando da perna esquerda. O menino Inácio, interrogado na Esquadra de Sampriz, limitou-se a argumentar que se tratava «da faca ca mãe ma deu pra cortar o chóriço das sandes da merenda, c’ralho, e que tamãe uso práfiar lápes e pra jigar ao munde» (sic). As autoridades não encontraram na mochila do menino inácio, no meio de alguns guelas, cadernos sujos e duas revistas pornográficas, qualquer tipo de enchido que corroborasse a sua história. Entretanto, continuam a busca no sentido de encontrar um macho adulto, caucasiano, dolicocéfalo, coxeando da perna esquerda e muito possivelmento morto.

Chiça que dói: o stôr Chi, de Trabalhos Oficinais, da Escola C+S de Ervedal, é inoculado com a vacina contra o tétano depois de ter sido atacado à dentada pelos pais de um aluno. Foram retirados das virilhas, da púbis e das nádegas do stôr Chi vários caninos, meia dúzia de incisivos e até três molares o que leva a Guarda Nacoional Republicana que tomou conta da ocorrência a considerar a possibilidade de o ataque o stôr Chi ter sido perpetrado por um casal de anões ignaros.


Parece um sorriso, mas não é: o stôr Mesculindo, de Religião e Moral, da Escola Primária de S. Salvador da Aramanha parece sorrir, mas é apenas ilusão de óptica. Na verdade, falta-lhe o lábio superior e foi despojado de cerca de 50% das suas fossas nasais. Atacado por uma horda de alunos raivosos, que reclamava contra a matéria dada (a expulsão, por Jesus, dos vendilhões do templo), e que gritava «Queremos educação sexual, aulas práticas, já!», o stôr Mesculindo foi encostado ao quadro negro e obrigado a engolir dez apagadores e seis quilos de giz. Arrepiante!




Trauma para a vida: o stôr Antunes, de Educação Física, da Escola C+S de Foros de Arrão, encontrado pela nossa reportagem escondido numa lura de coelho do lugar de Urra, fugido das brincadeiras dos seus alunos da Turma C. Amarrado, completamente nu, a um cavalo com arções, o stôr Antunes foi obrigado a desfilar na parada do Dia da Restauração juntamente com os garbosos oficiais da Escola Prática de Cavalaria do Rebolho. A humilhação resultante da galhofa da população local – que gritava «Ó Antunes, tens pêlos no cu!» - fê-lo cair num estado de prostração geral, tendo caído também do cavalo com arções e rebentado um parietal de encontro à borda de uma sarjeta.


Olho à Belenenses: o stôr Cristóvão, de Geometria Descritiva, da Escola C+S de Moinhos da Gândara, foi atirado pela janela da sala de aula quando pretendia explicar a utilidade dos hexágonos no funcionamento das rodas dentadas, ao mesmo tempo que os alunos gritavam a plenos pulmões - «vamos dar-te cabo do canastro, bigodaças!». E deram. O stôr Cristóvão veio cair sobre o jardineiro, Sr. Lucas, que teve morte imediata. O stôr Cristóvão ficou paraplégico e condenado a uma cadeira de rodas que os seus alunos se entretêm a empurrar por ribanceiras com o stôr Cristóvão sentado nela. O stôr Cristóvão exibe ainda um olho à Belenenses. O Belenenses já está nas meias-finais da Taça de Portugal (ver secção de desporto).



Disfarce: perante as contínuas ameaças de morte e violação, a stôra Matilde da Pré-primária de Meruge decidiu disfarçar-se de Oficial de Diligências do Tribunal Judicial de São Paio de Gramaços. O seu testemunho é aflitivo: «Todos os dias ponho o bigode e faço voz grossa e cuspo para o chão, mas vivo no terror. Por muito que continue a usar este fato e estas mangas de alpaca e as aulas agora estejam muito mais calmas, tenho medo de ser reconhecida. Coço as partes baixas de cinco em cinco minutos, mas mesmo assim tenho a sensação de que alguns dos alunos já me toparam e não tardarão a tentar violentar-me com o biberão. A minha vida é um tormento e penso em suicidar-me. Detesto ser Oficial de Diligências».



EM BREVE VOLTAREMOS A ESTE TEMA FULCRAL DA SOCIEDADE PORTUGUESA COM REPORTAGENS AINDA MAIS IMPRESSIONANTES!!!!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

A NÁUSEA DA SRª CORREIA

«Ia passar fora três semanas, tinha três crónicas para escrever, era tarde, estava estafada e o meu filho mais novo estava a vomitar. Quando encontrava textos de que gostava muito, costumava transcrevê-los tal e qual e guardá-los no computador. Nessa noite abri um óptimo sobre Vaclav Havel, e depois desisti de usá-lo. Devo ter-me enganado quando mandei as crónicas e esse texto seguiu com o resto, logo à cabeça. Consequências? (...) Nunca mais transcrevi textos bonitos para depois os partilhar. Ficou toda a gente a perder».

Solidária com a complicada vida da Srª. Correia, a intrépida Redacção do «olatuporaqui», depois de ler as suas compreensíveis justificações para o descuido de ter copiado uns textos alheios, passou a tarde a vomitar. Aqui vemos o Sr. Guedes da Contabilidade a esgalhar um esguicho de vinho palhete para o balde onde costumamos despejar as folhas de fax
O Sr. Murillo, paquete, escolheu a sanita para demonstrar a sua compreensão com a Srª Correia, entupindo esse objecto tão útil com os restos do cozido ingerido na véspera. Alguns talos de couve branca e duas farinheiras continuam a boiar na retrete por mais que tenhamos puxado o autoclismo. Há coisas difíceis de engolir...

A nossa telefonista, Sr. Suzete, na acção de chamar pelo Gregório (que trabalha no 5º andar, no Economato). A Srª. Suzete utilizou, como não podia deixar de ser, o WC das senhoras, em cujas paredes existem vários retratos da Srª Correia, do Sr. Tavares, do Sr. Santos e do Sr. Seara, ao que nos dizem as senhoras da Redacção muito úteis para quem sofre prisão de ventre





A Srª. Correia fumando descansada e desalmadamente o seu cigarrinho, espojada no sofá, depois de ter enviado por mail três textos belíssimos traduzidos e preparando-se para ir limpar o vomitado do garoto da carpete



É desta forma maravilhosa, diremos mesmo poética, que nos fez ir às lágrimas, que a Srª Correia justificou ter publicado um texto que não era seu. Há, nestas palavras nobres, uma grandeza de espírito acima de Deus. E o drama que emana dos vómitos do petiz que a terão feito carregar inadvertidamente naquele maldito item do send... Já para não falar do cheiro a vomitado que a terá, por um mero acaso do Destino, obrigado a fazer um attach contra a sua vontade. Ah! Como é lindo o milagre da maternidade! Visualizem a cena: noite cerrada, a Srª Correia com as malas por fazer, os três textos por escrever, as três semanas fora de casa, o filho estragando-lhe o tapete de Arraiolos com golfadas de vómitos a cheirar a hambúrguer e rebuçado de alcaçuz, o texto ali a ser anexado sem querer, um texto tão bonito sobre o Sr. Havel, tão engraçado, uma pena que ninguém saiba ler estrangeiro, é um acto tão alteruista traduzi-lo para o povoléu, OPS!, lá vai o texto, maldita internet, malditos mails, malditos blogues, não é Sr. Tavares?
Ainda bem que há jornais e jornalistas amigos. Ainda bem que podemos escrever uns textinhos (da nossa autoria) a desculparmo-nos, a explicar os vómitos do petiz, a maldade da blogosfera, assim sim, sentimo-nos mais confortados, afinal não foi nada de especial, uma porcaria qualquer estragada que o miúdo terá comido na escola, uma náusea que passa rápido, mas lá foi o texto para a revista, para a gráfica, que ferro!, bem, também não há de ser nada... quanto muito mais uma náusea. E se não querem, não faço mais traduções, nem cópias, nem nada, vocês é que perdem! Cambada de imbecis!

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

EM NOME DO PAI - MARIA CHEIA DE PASTA







Sempre à frente da concorrência, o «olatuporaqui» fotografou o Sr. Monteiro já com o babete que irá utilizar na grande mariscada (calcula-se que serão servidos 125 quilos de lagosta suada e 14 arrobas de caranguejo de casca mole) pago com o primeiro ordenadozinho da Monteirinho das Montadas. Força Sr. Monteiro! Bons arrotos!


De um cidadão preocupado com o bem estar do público em geral recebemos esta carta que publicamos na íntegra e com a devida vénia:

«De acordo com O Correio da Manhã, a jovem menina Maria Monteiro, conhecida pela Monteirinha das Montadas, filha do antigo ministro da República, Sr. Monteiro, que actualmente ocupa o cargo de adjunta-do-porta-voz-do-Ministério-dos-Negócios-Estrangeiros-ali-ao-Palácio-Cor-de-Rosa-por-causa-das-meninas-e-dos-tiques-de-alguns-embaixadores, vai para a Embaixada da Mui Nobre República Portuguesa Junto de Sua Majestade a Imperatriz da Grã Bretanha, sita em Londres. Para que a mudança fosse possível, o Sr. Sócrates e o Sr. ministro das Finanças descongelaram a título excepcional uma contratação de pessoal especializado. Contactado pelo jornal supravitado, o porta-voz-sem-ser-adjunto-e-portanto-chefe-da-Monteirinho-das-Montadas, Sr. Jacinto (Carneiro) explicou em balidos ritmados e entrecortados pelo barulho da máquina da tosquia, que a contratação da jovem menina Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas. As medidas de contenção avançadas pelo actual governo, nomeadamente o congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos. Os sacrifícios pedidos aos portugueses permitem assegurar a carreira desta jovem menina de 28 anos que, apesar da idade, já conseguiu, por mérito próprio e com uma carreira construída a pulso, atingir um nível de rendimento mensal superior a 9000 euros. A título de curiosidade, o salário mensal da nossa nova adida de imprensa da embaixada de Londres daria para pagar as progressões de193 técnicos superiores de 2ª classe, de 290 Técnicos de 1ª classe ou de 290 Assistentes Administrativos. O mesmo salário daria para pagar os salários de, respectivamente, 7,10 e 14 jovens como a jovem menina Maria, das categorias acima mencionadas, que poderiam muito bem despedir-se, por força de imperativos orçamentais. Estes jovens sem berço, que ao contrário da Maria tiveram que submeter-se a concurso, também ao contrário da Maria já estão habituados a ganhar pouco e devem habituar-se a ser competitivos. A nossa Maria merece. Também a título de exemplo, seriam necessários os descontos de IRS de92 Portugueses com um salário de 500 Euros a descontarem à taxa de 20%.»

O «olatuporaqui» não se revê na ironia colocada na prosa por alguém que ficou naturalmente abespinhado por não ir viver para Londrese não passar pela casa de partida e não receber os 9000 Euros por mês. O «olatuporaqui» tem grande estima pelo Sr. Monteiro, que não conhece, e pela Monteirinho das Montadas, que não quer conhecer nem que enfileirem a nossa intrépida Redacção frente a um pelotão de fuzilamento.
De qualquer forma, o «olatuporaqui» não se responsabiliza pela possibilidade da Monteirinho das Montadas dar um dia de caras com o Sr. Mourinho numa esquina de Knighstbridge ou numa lojeca de Sloane Square. É muito bem feito para os dois!
Quanto ao Sr. Jacinto (Carneiro), a sua lã dará para tecer três casacos de pashmina que servirão para a Monteirinho das Montadas suportar as agruras do rígido Inverno britânico que, apesar de tudo, e como sabem se leram as reportagens do Sr. Tavares, não se compara com o terrível Inverno goês iluminado à noite pelo famoso Cruzeiro do Sul...
Boa sorte Monteirinho! Goza a pasta que bem mereces e não ligues a pelintras invejosos.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

A MONA E O MONAS

Excelente produção fotográfica da revista Sábado que vestiu o Sr. Santos com um fatinho de pinguim e o fez posar em plena Feira da Ladra no meio de uma tranquibérnia de objectos incrivelmente horrendos e pós-apocalípticos. Além do mais conseguiu meter na 1ª página uma cabeça que já é considerada pela comunidade científica como o substituto de Plutão como planeta do sistema solar
A revista Sábado não tem uma Redacção intrépida como a nossa, aqui no «olatuporaqui», mas às vezes desrrinca coisas boas. Esta semana conseguiu meter na primeira página três das maiores cabeças da História da Humanidade. A Mona Lisa, com o seu sorriso imbecilóide de quem está a conter os gases, o Monas e o Sr. Jardim, também ele com um crânio bastante volumoso embora inútil.
Parabéns à Sábado. Enfiar a cabeça do Sr. Santos num rodapé é das maiores obras de engenharia a que já assistimos. Há quem afirme que a cabeça do Sr. Santos tem 127 alqueires e ainda se discute na comunidade científica se não poderá tomar o lugar perdido de Plutão como novo planeta da órbita solar...
Mas é no miolo que a Sábado nos deixou de monco caído. Numa excelente produção dos seus fotógrafos, a Sábado vestiu o Sr. Santos com um magnífico fato de pinguim, captando imagens da sua elegância em plena Feira da Ladra onde o Sr. Santos posou junto a uma série de objectos horrendos e indefiníveis mas que fazem lembrar ligeiramente um ambiente pós-apocalíptico. Fascinante trabalho de puro jornalismo jetsetiano que não temos pejo em invejar... Mas é preciso acrescentar que tal reportagem limita-se a confirmar aquilo que o «olatuporaqui» revelou há muito em primeira mão: um caso tórrido de paixão entre o Sr. Santos e o Sr. Seara que os leva a considerar a hipótese de se casarem na Dinamarca, embora neste momento já vivam em união de facto.
Duvida? Consulte os nossos arquivos!

FANTÁSTICO COMBATE DE WRESTLING


NEURONIONE defronta SPECIALNONE
Pavilhão Gimnodesportivo da Charneca da Caparica


Neuronione coçando o seu único neurónio (inactivo) e Specialnone demonstrando a eficácia do seu pontapé-na-fuça com vertical invertido acrescido de flic-flac




Um espectáculo a não perder! Neuronione parte em vantagem, reconhecida pelo seu adversário, já que tem, pelos vistos um neorónio (ainda que estragado), enquanto ainda não está provado cientificamente que Specialnone tenha algum. O combate será até à exaustão e será declarado vencedor aquele que conseguir morder o fígado do outro e cuspir iscas para a plateia!

sábado, 24 de fevereiro de 2007

GRANDE CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE «PEQUENO-ALMOÇO DO SR. SARAIVA»


Pedaços de bacon, torrada, tomate e dois ovos estrelados (já frios, mas temperados) que sobraram do pequeno-almoço de ontem do nosso Director, já seguiram para a R. de S. Nicolau



Meia sanduíche de presunto e queijo (ratada nas pontas por dentadas do nosso gráfico), fará a felicidade do Sr. Saraiva



Não fique de fora! Seja solidário! Mande as sobras dos seus pequenos-almoços para a Redacção do jornal do Sr. Saraiva!

A intrépida Redacção do «olatuporaqui» fez um estudo aturado sobre fetiches nacionais baseados nas páginas do jornal do Sr. Saraiva. Depois de muito fuçarmos no lixo que lá tem sido publicado ultimamente, chegámos a conclusões interessantíssimas que nao quisemos deixar de partilhar com o nosso estimado leitor. Por exemplo, a Sr. Rebelopinto tem uma enorme atracção por cheiros, sobretudo cheiro a virilhas, e ainda esta semana publicou um texto fascinante sobre odor a cavalo, pêlos no peito, trousses, cuecas e shorts. O Sr. Ramires é atraído por paredes, por quem nelas mija (ou urina, se preferirem), cola cartazes, faz grafittis ou lava a jactos de água. O maior dos maiores, o Sr. Saraiva, e o Sr. Rainho, que tem tido intervenções espantosas sobre pézinhos-de-dança, pézinhos de coentrada, doença dos pézinhos e porteiros de discotecas, têm um enorme fetiche por pequenos-almoços. Nas suas croniquetas, o Sr. Saraiva costuma elucidar-nos sobre o que ingere nessa refeição tão importante para o organismo nacional. Na semana passada foram «(torradas e um galão)» (sic. com parêntesis e tudo). O Sr. Rainho dedicou-se hoje a escrever sobre pequenos-almoços grátis, que não é o mesmo que almoços-grátis, atenção!
Numa acção solidára sem precedentes desde a viagem daquela barcaça para Timor com o Sr. Eanes e o Sr. Rei lá dentro, a intrépida Redacção do «olatuporaqui» decidiu enviar para a Redacção (nada intrépida, mas um pouco trépida e muito tépida) do jornal do Sr. Saraiva os restos dos pequenos-almoços cá da malta para ajudar a combater as chamas devoradoras do apetite do Sr. Saraiva e do Sr. Rainho por pequenos-almoços.


Contribua você também, enviando os restos dos seus pequenos-almoços para a Rua de S. Nicolau, nº 120, 1100-500 Lisboa. Óbrigadinho, ò pázinho!

PERGUNTINHA DE ALGIBEIRA


Você comprava um carro em segunda mão a este carinha laroca?