segunda-feira, 19 de novembro de 2007

GATO FEDORENTO GOZA COM O NOSSO MENINO




Os gato fedorento tentaram gozar ontem com o nosso menino. É gente sem princípios que não respeita nada nem ninguém! O SR. SANTOS É NOSSO E NÓS NÃO ADMITIMOS QUE OUTROS GOZEM COM ELE!!!


Mas não te preocupes, Santinho, que os patetas não repararam no tamanho despropositado da tua cabeça, sobretudo quando comparada com o resto do corpo. Limitaram-se a fazer umas piadolas sobre as tuas gravatas (que bonitas que são!), sobre a paralisia cerebral que aparentas quando estás "no ar" (que credibilidade que te dá!) e com os teus elucidativos bonequinhos no computador (propositadamente idiotas, para espicaçar a consciência do espectador!).


Aquilo não te beliscou, já podes tirar os óculos escuros.


segunda-feira, 12 de novembro de 2007

MR. TAVARES, THE ASS HOLE


Instado a comentar a expressão posta a circular pelo Sr. Tavares (já em estado de adiantada decomposição alcoólica) de que só conhecia dois países, o Gambrinus e Oxford, o Sr. Vulido Palente (pelo menos foi assim que percebemos ao telefone o seu nome pronunciado em já adiantadíssimo estado de decomposição alcoólica) referiu-se ao Sr. Tavares como «um bêbado», ou talvez quisesse dizer «tou bêbado».

No entanto, foi bem audível o insulto dirigido ao Sr. Tavares - «asshole», ou talvez «ass in a hole».

Contactado pela nossa esforçada e intrépida Redacção, o consulado do Gambrinus em Lisboa decidiu cortar relações diplomáticas com o Sr. Tavares, recusando-lhe o visto para que ele se encoste ao balcão atarrachado a uma garrafa de VAT69.

Instado a comentar os comentários, o Sr. Tavares limitou-se a dizer «bardamerda» antes de desligar o telefone com brusquidão.

O telefone com rouquidão tomou de imediato Mucoral.

SR. MOURINHO REBENTA FUÇAS A REBENTO


O pequeno Jónatas foi o feliz contemplado...


«Umas taponas nunca fizeram mal a ninguém», disse o Sr. Mourinho a quem o quis ouvir à saída do colégio que habitualmente frequenta para «chegar a roupa ao pêlo» (palavras do próprio) a algumas crianças de tenra idade que, por mero acaso, repartem as salas de aulas com os seus filhos.



Desta vez, o feliz contemplado foi o pequeno Jónatas a quem o Sr. Mourinho arrancou um bocado de couro cabeludo e desferiu três pontapés na boca que obrigaram a uma intervenção cirúrgica urgente a uma gengiva.



Os pais do pequeno Jónatas agradeceram a atenção do Sr. Mourinho. «É uma pessoa que se preocupa com os nossos filhos. Ao ver que o Jónatazinho estava mal, amarrou-o ao pára-choques traseiro do seu SUV e arrastou-o até ao hospital mais próximo».

Bem haja, Sr. Mourinho!


Entretanto o pequenino Jónatas já está livre de perigo e conta ser espancado pelo Sr. Mourinho o mais brevemente possível, talvez por alturas do seu quinto aniversário, a 20 de Novembro.



Parabéns Jónatinhos! Que contes muitos!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

«BARDAMERDA PARA AS PUTAS DAS CRIANCINHAS!»

A puta da criancinha



O senhor Tavares a copiar o ar de génio do senhor Antunes, assim meio perdido a não perceber em que mundo está enfiado e com um olho mais pequeno do que o outro










Deste porquinho saíram as febras deglutidas pelo senhor Tavares








O senhor Tavares come febras ao pequeno almoço como se vê pela pança


EXCLUSIVO!

GRANDE ENTREVISTA COM O SENHOR TAVARES A PROPÓSITO DO SEU NOVO LIVRO QUE PESA COMÓ CATANO.

O senhor Tavares publicou um livro novo. Ainda não estão contabilizados os parágrafos copiados nem identificadas as fontes das cópias, mas o senhor Tavares já promete vender quilos de livros. Quilos valentes. Arrobas.
O olatuporaqui não foge às suas responsabilidades culturais e foi entrevistar o senhor Tavares.
O senhor Tavares recebeu-nos na esplanada da Tentadora onde toma todos os dias o pequeno-almoço por volta do meio-dia/duas.
A conversa foi como em seguida se publica:

OTPA - Há quem diga que o seu último livro é, na generalidade, uma boa merda. Como reage as estas crí­ticas?
sT - Bem (arroto)... pode ser que tenha de dar umas pauladas. Bardamerda. (arroto) Sinto-me um escritor, veja bem. Agora sim. Sinto-me um escritor. (arroto) As febras que comi ao pequeno almoço estavam cheias de alho. Fodass! (arroto) Pus o país a ler. É isso! Pus o país a ler. (gesto vago, copiado do Lobo Antunes) Vendi milhões e milhões de livros. Muitos milhões. (arroto) Muito mais milhões do que o orelhas da RTP. E do que aquela que escreve livros para gajas, fodass que não me lembro o nome. (arroto) O Pulido Valente vai adorar este livro, disse-me um amigo meu anónimo que é amigo dele. (arroto) Vão ver. Ele vai adorar! (gesto vago, gesto vago, gesto vago, sorriso apalermado copiado do Lobo Antunes, gesto bruto que esmaga uma joaninha no tampo da mesa)

OTPA - Admitindo que o livro é uma tremenda bosta, pode dizer-se que é de certa forma autobiográfico?
sT - Bardamerda. (arroto seguido de flato) Tem 700 páginas. Ponho o país a ler. É um tijolo. Fodass. (escorrupicha de uma golada meia garrafa de VAT69 e puxa uma fumaça de charuto ordinário) Autobiográfico uma pôrra! (arroto) Ainda esta semana escrevi uma merda contra os autobiográficos no Terreiro do Paço, esta cidade está cheia de autobiográficos e depois morre gente nas passadeiras. Fodass. (leva a mão à testa, arranca uma crosta, mete-a na boca) Já não se foi contra se foi a favor... (sopra o fumo do charuto para cima de um carrinho de bebé) Putas das criancinhas! Só servem para me prejudicar o prazer da refeição e do tabaco. (arroto) Se apanhar algumas quando fôr à caça... Ah!Ah!Ah! (solta uma gargalhada satânica, copiada do Rebelo de Sousa) Desfaço-as. Desfaço-as. (arroto longo)
OTPA - Transporta para a sua literatura (entre aspas, naturalmente) reminiscências da sua infância? O hábito de copiar, por exemplo?
sT - Eu não copio. Bardamerda. Dou pauladas a quem disser que copio. (arroto e flato simultâneos) Sou um escritor e ponho o país a ler, fodass. São tudo dados históricos. Tudo! Toda a gente sabe que sri Bipunder Singh, o magnífico, comia duzentos frangos ao lanche. É um dado histórico. Hã? Não é Bipunder? É Bhupinder? Lá está! É histórico ou não? E o marajá de Gwalior? Sim! E o marajá de Gwalior? Está cientificamente provado que morreu de tédio após ter lido um livro qualquer estúpido com milhares de páginas. Foi um ataque de tédio. É histórico. (arroto) E tinha comboios eléctricos, o cabrão do monhé. (flato) Fodass para as febras! É histórico! O transformador de 12 volts. Histórico! (arroto) Tudo investigado. Anos de investigações. Anos e anos de viagens e investigações. (flato com molho) E o marajá de Mysore. Erecções gigantescas. Cientificamente provado. (arroto) Fodass. Dou pauladas, dou, dou. História! Um tesão monstro! Comia diamantes e rubis para o tesão. Histórico! E andava no elefante com o tesão à mostra. Ele e o elefante. Histórico! Factos! (flato, flato, flato) O elefante comia quilos de diamantes para pôr o falo em pé. É tudo histórico! Fodass! (arroto, flato, arroto) Não posso comer febras com tanto vinho. Alguém me arranja aí uma garrafa de uísque? Já gastei as que trouxe do avião nas viagens que fiz para o Brasil a sacar dados históricos de livros para o meu novo livro. (flato, flato, flato – levanta-se e alarga as pernas – flato, flato)
OTPA- A sua mãe dizia, com a eloquência que todos lhe reconhecemos e admiramos, que «o meu filho não passa de um papalvo, de cuja dádiva à luz ainda hoje me arrependo amargamente». Amava-a?
sT - Se diz isso de mim o que diria do meu irmão, o Trissomas? (riso alarve, seguido de flato) Era uma velha gira. Escrevia umas histórias, mas não pôs o país a ler, não pôs o país a ler. (sorriso saudoso com flato ligeiro ao fundo) Velha gira... (fica a rir-se baixinho como se tivesse um trunfo na manga, copiado do Lobo Antunes)

OTPA - E quanto ao seu pai, que reconheceu em tempos que, com o leite que tinha gasto consigo, mais valia que tivesse feito um queijo. Como era o vosso relacionamento?
sT - Era um velho giro, um velho giro. Dizia bojardas! Aprendi muito com ele. (arroto) Muitas bojardas! Pauladas e tal, bardamerda. (flato e sorriso distante) O velho Chico... deu-me uísque quando tinha 3 anos... Alguém me traz aí um uísque, fodass! Merda de criadagem! Deviam ter estudado como era no tempo do marajá de Gwalior, seu filhos da puta, fodass! Tragam-me um cabrão de um uísque já ou fodo-vos os cornos com este calhamaço de 700 páginas!!! Perdão, perdão, era em off the record. Não disse nada disto. Não disse. (arroto) Não disse nada daquela carta que o filho da puta dos Fatias do Meio diz que eu escrevi por causa da peça de teatro. Fodass. (arroto) É muito difícil ser famoso... muito difícil... (riso perdido, género génio, copiado do Lobo Antunes, seguido de ventinho anal)
OTPA - A qual dos dois foi buscar esse rosto de buldogue não vacinado?
sT – (sorriso muito, muito, muito misterioso, copiado do Lobo Antunes) Não é o que elas dizem... (sorriso permanente, ar sonhador interrompido por um arroto violentíssimo e extremamente sonoro que acorda o bebé do carrinho) Puta da criancinha! Fodass! As mulheres. Ah! As mulheres (o sorriso misterioso copiado do Clark Gable, um fio de baba escorreno pelo focinho) A Laurinda... a outra, a rica, que me encheu de papel... (o bebé chora convulsivamente) Putas das criancinhas! Se tivesse aqui a minha Mauser dizia-lhe. Fodass.

OTPA - Bebe para poder ser social ou é social para poder beber?
sT – Não bebo! Fodass! Essa garrafa de uísque vem ou não vem? Cabrões de merda! Fodass! Cale-me essa puta dessa criança ou atiro-a para debaixo de um eléctrico! Fodass! Até que enfim! Já pedi o uísque há mais de meia hora seu filho da puta monhé! (leva o gargalo à boca e emborca meia garrafa de uma vez, arroto) Aaaaahhh! Estávamos a falar de quê? Ah! Sim. Não bebo, não bebo. De vez em quando, no Alentejo, na quinta, no morro, guiando o meu jipe, um gin, um uísque, uma aguardente de ginja, um bagaço, um copo de três... (olhar perdido, copiado do Lobo Antunes, flato sonoro) Fodass! Queres ver que me sujei? Fodass! Não bebo, caralho! Pergunta-me outra merda.
OTPA - Dizem que os irlandeses inventaram o uí­sque e os escoceses a ressaca. Confirma?
sT – Fodass! Mas tu largas-me da mão ou quê? (arroto, levanta-se, apalpa os fundilhos das calças) Fodass! Molhei-me. (flato) Quero é que os escoceses e os finlandeses de fodam! E CALE-ME A PUTA DA CRIANCINHA, OUVIU!!!?
OTPA – É conhecido o seu gosto por corridas de "Jeep". Nos dias das corridas bebe menos ou não se preocupa com essas coisas e acha que até conduz melhor?
sT – (riso escarninho) Estás a ver se me fodes, não é? (continua em pé, cambaleia, leva a garrafa de uísque à boca e emborca o resto) Mas não me apanhas nessa... (riso abrutalhado) Não bebo, óviiissssstches? Nã bebuuu... (tropeça, cai, continua a rir-se, flato, flato, flato, flato)
OTPA - Quanto a droga, alguma coisa?
sT – (ri-se às gargalhadas, flato, flato, flato) Nhhedassssse.... Trazmaputadumagarrafaduíscócabrãodomonhéee... Fodassseeee. (riso, flato, flato, rebola-se no chão, tenta erguer-se agarrado à mesa, a mesa tomba, o prato cai-lhe sobre a camisa e suja-a com o molho das febras já coalhado, o bebé chora desalmadamente, a mãe também)OTPA - Para terminar, gostaria que fizesse uma associação com cada uma das seguintes palavras:
Crucifixo
sT – (sentado no chão, olha desconsolado para a garrafa vazia) Fodass. Fodass.
Croquete
sT – (tenta erguer-se, vomita febras de porco sobre o carrinho de bebé, a mãe chora desesperada) Roquete? Quem é esse merdas, fodass? (arroto, vómito, arroto, o bebé do carrinho grita todo sujo de febras mal digeridas)
Bocado de pneu
sT – Qualéatuaómeu? Fodass. Sei lá. (arroto e flato simultâneos, mais uma cadeira para o chão, agarra-se à mesa tombada e tenta esticar um braço em direcção ao carrinho de bebé) Putas. Putas. Criançasdamerdaócaralhofodassss.
Meia tijela de leite creme
sT – Meia tijela és tu ó palhaço bardamerda! (vómito) Uísque! Uísque! Uísque! Merdademonhé! Isto são maneiras de tratar um bestosélere? Fodass! Pus o país a ler. (riso tonto, vómito, cai-lhe do bolso do casaco o livro Freedom at Midnight de Lapierre e Collins)
Preservativo usado
sT – (arroto muito mal cheiroso)
Dominique Lapierre
sT – (vómitos seguidos de flatos e um barulho muito suspeito ao mesmo tempo que um líquido castanho alastrava nos fundilhos das suas calças brancas) Fodass. Queres ver que me caguei?

domingo, 4 de novembro de 2007

Consultório Sentimental III

Querido Olatuporaqui,

Estou perdidamente apaixonado pela minha dentista.

Foi numa inocente limpeza do tártaro que, entre bochechos e cuspidelas de oratol, percebi que a amava desesperadamente. Ela disse que os meus dentes estavam em perfeito estado e aconselhou-me apenas a fazer um “check-up” anual. Mas eu não podia conformar-me com esse tempo todo longe do meu amor e, num espaço de dois meses, já realizei 3 obturações, desvitalizei 4 dentes, extraí 3 sisos, fiz 1 ponte e instalei 2 pivôs. Tudo em doze consultas e 6.400 euros.

Neste momento, tenho a boca que parece uma escultura da colecção Berardo e há 3 semanas que ando sob o efeito do clonix. Se não ganhar coragem para rapidamente lhe revelar o meu amor, temo que em breve me sobrem apenas as gengivas.

Digam-me por favor o que devo fazer, pois estou desesperado e tenho dores lancinantes nos queixais. Entretanto, vou ali partir 2 caninos com uma chave de fendas pois tenho consulta marcada para logo à tarde.

Muito obrigado pela vossa atenção
Paulo Pimenta, Bobadela

Amigo Bobadela,

Mas isto aqui é alguma farmácia, ou quê?
Sei lá o que deve você tomar para que não lhe caiam os queixais quando olha para a estomatologista... O melhor é usar fita cola, não?
Quanto ao seu problema de pinga-amor, aconselho-o a dar melhor utilidade à chave de fendas. Faça o seguinte. Introduza-a lentamente entre a arcada supraciliar direita e o globo ocular; com um gesto firme, empurre a chave de fendas o mais para dentro possível e, com um movimento de pulso género "passing shot" solte o olho da sua cavidade natural. Complete a delicada operação com uma tesoura das unhas para o libertar das impurezas de veias e nervuras.
Execute movimentos idênticos mas agora tendo por base de trabalho o supracílio esquerdo.
Desinfecte as zonas afectadas com álcool canforado e aguardente de abrunho.
Garanto-lhe que não voltará a sofrer pelo simples facto de olhar para as ancas e glúteos da sua dentista.
De qualquer maneira, fraca como ela é, você já devia andar cego de todo.

Vá lavar automóveis, seu patego!

Dr. Ause

sábado, 3 de novembro de 2007

Consultório Sentimental II

Querido olatuporaqui,

Sou uma mulher vivida e experiente que já completou a bonita idade de 85 anos. Tenho andado preocupada porque o período não me vem há cerca de 34 anos e tenho medo de estar grávida.

Não pensem que sou alguma galdéria, pois mantenho uma relação com um senhor de 91 anos, o Firmino, que se encontra acamado e, derivado à espondilose, raramente se move. Portanto, julgo que pode dizer-se que tenho um namorado "fixo".

Ainda assim, não estou preparada para uma eventual gravidez e sou contra toda a espécie de abortos, excepção feita ao meu querido presidente de câmara.

Maria Gabriela Lopes, Sintra


Querida Maria Gabriela Lopes Sintra,

Você é alguma coisa ao Sousa?
Realmente tem aí um problema para resolver. Por mim aconselhava-a a tirar o tampão. E depois a mudar o óleo.
Mas, vendo bem, eu de velhas não percebo nada. E nem percebo porque me escreve para aqui. Isto é uma oficina de automóveis.

Um palmada nas costelas e um calendário com gajas nuas do seu
Fabrício
(Mecânico)
PS: fazemos descontos aos sócios do Automóvel Clube do Cacém.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Consultório Sentimental

O “Olatuporaqui” inaugura esta semana o seu Consultório Sentimental, a pedido expresso de diversas famílias. Bem, para dizer a verdade só uma família é que pediu, a minha.
Mas vamos à carta do nosso primeiro consulente.


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Querido Olatuporaqui,

O meu nome é Luís Antunes e tenho 33 anos de idade. Considero que ainda tenho idade para interessar as míudas, pois até Cristo, que morreu com essa idade, andava segundo São Mateus “sempre acompanhado de gajas muito boas” (cf. Novo Testamento, umas páginas antes daquela tangaria do Lázaro).

Apesar de alguns problemas odontológicos que tive na minha infância, sou possuidor de uma dentadura de fazer corar de inveja o gajo da pasta medicinal Couto, sobretudo se pensarmos que o meliante habita há alguns anos uma vala no Alto de São João.

Reconheço que o meu nariz é talvez um pouco alto no meio, o que coloca os meus óculos de 43 dioptrias ao nível da testa. Infelizmente, o facto de ter essas dioptrias todas não permite que as fêmeas apreciem os meus olhos grandes e expressivos, que, segundo a minha mãe, fazem até lembrar os da Heidi. O problema é que quando tiro os óculos não consigo distinguir um telefone de um queijo fresco, facto que já me causou diversas indigestões e uma conta choruda da PT.

Apesar de me considerar um tipo perfeitamente normal, nunca na minha vida tive uma namorada, tendo inclusivamente perdido alguns filmes célebres por causa disso.

Estou firmemente empenhado em fazer uma circuncisão, pois disseram-me que as mulheres são loucas por homens com descapotável. O que acham?

Um abraço para toda a equipa
Luís Antunes, Alcabideche

Antunes, meu manguelas,

CIRCUNCISA-TE, meu! Que melhor conselho te posso eu dar? Rebenta-me esse prepúcio de uma vez por todas! Com jeito, até fazes a coisa à unha e poupas no urologista.

Em seguida, de prepúcio já esgalhado e glande à vista de todos, inscreve-te numa sessão de acompanhamento sexual para ratos cegos e come uns queijinhos frescos com a respectiva Ana Faria. Mas cuidado com a Ana Faria! Às vezes dessora e provoca salmonelas.

Esse prepúcio novo ainda te vai dar muitas alegrias, meu amigo Antunes. Podes mijar com as mãos nos bolsos, por exemplo, frequentar sinagogas, usar a kippa e gritar mazeltov a torto e a direito, o que é extremamente útil ou extremamente fútil, neste momento não sei bem.

Ah! E também podes ir àquele bar no Cais do Sodré. O Bar Mitzvah.

Antunes, meu manga. Deves pensar que não tenho mais nada para fazer senão preocupar-me com as tuas partes baixas...

Vá! Vai lá brincar com o prepúcio para onde te apetecer e larga-me o consultório.

Um apalpão nas virilhas do

Dr. Ause

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Numa prova de vitalidade enquanto divulgador da cultura, o “olatuporaqui” inaugura esta semana o seu espaço de crítica gastronómica.

RESTAURANTE «FAZ-TE AO PISO»

O marido de D. Maria Carlota de Távora
(conhecido por o Balofo) e a respectiva
esposa, D. Maria Carlota de Távora, ambos
exibindo excrecências pilosas.


No primeiro piso do antigo armazém de conservas de pipocas, à Graça, ergue-se agora o espaço restaurativo denominado “Faz-te ao Piso”, superiormente dirigido pela D. Maria Carlota de Távora e respectivo marido, cujo nome agora não nos ocorre, mas é assim um tipo para o gordinho e com uma bigodaça (por comodidade de exposição será aqui identificado como o Balofo). O Balofo tem a seu cargo a cozinha do restaurante e a lavagem da louça, cabendo à D. Carlota a nobre e árdua tarefa de recolher o dinheiro no fim da refeição, não sem antes se certificar junto dos comensais de que tudo correu pelo melhor, administrando, ao mais leve sinal de reclamação, competentes “calduços” no Balofo em frente a toda a clientela. Mas vamos ao que interessa.

Como entrada escolheram-se umas “Amêijoas à provençal” (7 €), revelando-se estas frescas mas infelizmente muito pouco imaginativas, sobretudo quando lhes foi pedido que cantassem uma tema “pop” à escolha, tendo os bivalves optado por um velho e batido “I wanna hold your hand” da dupla de Liverpool. Infelizes foram os “Espargos selvagens enrolados em toucinho” (6 €), ficando a pergunta, legítima, se vale a pena utilizar legumes selvagens para depois aprisioná-los em fatias de toucinho.

Os pratos principais são cinco, todos ao preço unitário de 10 euros, com IVA incluído, embora na maior parte dos casos tenhamos pedido para trocar o IVA por brócolos. Das provas efectuadas, destacamos, pela positiva, o “Pernil à carroceiro”, de carne impecável e assadura irrepreensível, com batatinhas em conjunto harmónico, sendo apenas de assinalar a presença indesejável de uma pilosidade, que se afigurou demasiado enrolada para ser do bigode.

Na doçaria, quase toda ela conventual, nunca faltou a presença indispensável de um crucifixo para garantir a autenticidade da respectiva proveniência. De aplaudir a franqueza da “Mousse de chocolate Alsa de pacote”, isenta dos desagradáveis grânulos de pó, revelando o cuidado de misturá-lo com a água quente de forma homogénea.

A carta de vinhos é notável, quer pela quantidade quer pela qualidade da sua composição, com 223 tintos nacionais e internacionais, dos quais 195 já se encontram adicionados com uma “sumol”.

Este “Faz-te ao Piso”, necessitando ainda de alguns retoques para atingir a excelência, revela acima de tudo o bom gosto de D. Maria Carlota de Távora, bom gosto este que se denota em todos os pormenores, excepto obviamente na escolha de maridos… Et voilá.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Porreiro, pá, porreiro!

O “olatuporaqui” escutou um telefonema entre o Sr. Sócrates e o Sr. Durão mantido após a conclusão das brilhantes negociações do Tratado de Lisboa. O equipamento de escuta foi comprado pela nossa redacção a um tal de Aníbal Silva num leilão do e-bay, pela módica quantia de 20 euros, mais portes e IVA ainda a 19%. Este preço justifica-se pelo mau estado do equipamento, que apresentava enormes migalhas de bolo rei e baba nos circuitos integrados, além de uma boa quantidade de cera nos auriculares.

(rrrrrrr….estática…)

Sr. Sócrates: porreiro, pá, porreiro!

(rrrrrrr…estática provocada pelo bolo rei…)

Sr. Durão: ya, meu, já tava a atrofiar com essa cena do Tratado…

(blizzz….ruído de fundo provocado pela baba nos circuitos…)

Sr. Sócrates: ya, foi bué difícil…

Sr. Durão: fuck, man, e a cena dos jornalistas…

Sr. Sócrates: que cena, bró, não tavas a atrofiar…?

Sr. Durão: ya, tava a atrofiar uma beca…

(tracccc….avaria do equipamento pelo efeito conjunto da baba com o bolo rei)

terça-feira, 23 de outubro de 2007

"The Special Nun"


O Sr. Mourinho, agora retirado no convento das Carmelitas, em Setúbal, tem treinado a equipa "Irmãs Unidas", onde é conhecido como o "The Special Nun".