domingo, 31 de dezembro de 2006

GRANDE(S) BALANÇO(S) DO ANO DE 2006 - O PRIMEIRO É O SR. TAVARES

Generoso: este ano o Pai Natal foi generoso com o Sr. Tavares e deixou-lhe no sapatinho umas trousses de frango como prémio para o seu grandioso trabalho científico

Uma profunda investigação ao livro «Freedom at Midnight», permitiu ao Sr. Tavares tornar-se num dos maiores especialistas mundiais de frangos, mortes de tédio e hábitos alimentares e sexuais dos Marajás da Índia


Está na altura dos balanços e balancetes. E o «olatuporaqui» não foge às suas responsabilidades. Por isso, a intrépida Redacção que nunca dorme e para a qual não há Natais nem Anos Bons, vai publicar, a partir de hoje, alguns dos que considerou os grandes momentos do ano que agora se extingue.
Para começar... TCHAM! TCHAM! TCHAM! TCHAM!
O Sr. Tavares, especialista mundial de frangos, sexo e mortes de tédio!
Anos e anos de investigação deram-lhe uma tarimba única. Armado com uma lupa e um microscópio, fuçou no livro «Freedom at Midnight» («Esta Noite, a Liberdade», na versãozinha portuguesa), de Lapierre e Collins, como a Madame Curie fuçou num ror de pechblenda para dela extrair o rádio. Mas o Sr. Tavares não estava preocupado com minudências como rádios e essas porcarias que só provocam carcinomas. Não. O Sr. Tavares é um cientista. E estudou, através de Lapierre e Collins, a vida sexual dos Marajás da Índia, os seus hábitos alimentares e as suas formas preferidas de morrer. Descobriu que o Marajá de Patiala comia três frangos ao chá das cinco, e três mulheres do seu harém depois do jantar, além de ter feito um esforço muito grande para morrer de tédio, que o Marajá de Mysore comia diamantes em pó e tinha uma erecção lendária, e um sem número de outras coisas que Lapierre e Collins tinham escrito mas, na sua pressa de publicarem o livro, nem sequer repararam.
O Sr. Tavares, pelo mérito de ter feito os pobres Lapierre e Collins perceberem a verdadeira essência da sua obra menor, deu-os a conhecer ao mundo no seu inacreditável «Esta Noite, o Equador», esse sim um grande livro, com milhares e milhares de páginas...
Em nome da Humanidade e de Lapierre e Collins, nós só temos uma palavra para dirigir ao Sr. Tavares: «OBRIGADO»!
Lentamente, uma lágrima comovida escorre pelo olho de cada um dos membros da intrépida Redacção do «olatuporaqui».

1 comentário:

Anónimo disse...

Também gostava de agradecer aqui ao Sr. Tavares a elevação com que costuma presentear os seus ouvintes. Aquele «bardamerda» foi, para mim, um dos momentos mais emocionantes do ano de 2006.


Carlos Manuel Chimbica
Capitão de Cavalaria e Altas Cavalarias
Destacado no Regimento de Infantaria de Couces de Cima por falta de bestas