quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

REPORTAGEM CHOCANTE SOBRE AS UNHAS CORTADAS DO SR. COSTA!!!!

A tesoura da poda da Srª Salgado: pode atingir os 22 Euros.



EXCLUSIVO! INÉDITO! EXCLUSIVO! INÉDITO! EXCLUSIVO!

INÉDITO! EXCLUSIVO! INÉDITO! EXCLUSIVO! INÉDITO!


INÉDITO E EXCLUSIVO! COISA TESA MESMO!



Imagens absolutamente inéditas das unhas do Sr. Costa depois de aparadas pela Srª Salgado! Chocante!



Chocante! Chocante! Chocante! Chocante!
NÃO PERMITA POR AMOR DE DEUS QUE OS SEUS FILHOS VEJAM ISTO!!!!




Crocante!

Imagens dignas de um National Geographic!






Algumas destas cútis parece que ainda respiram...
Não duvidem! Aquilo que aqui divulgamos são as unhas do Sr. Costa! Um testemunho ímpar de uma forma ímpar de fazer jornalismo. Mas prometemos mais e melhor! Traremos ao vosso conhecimento, muito em breve, os pêlos das orelhas aparados do Sr. Costa. E até, talvez, um pequenino flato!


NÃO PERCAM! NÃO SEJAM ESTÚPIDOS!



Não podendo ficar indiferente à terrível polémica que o opúsculo dado à estampa pela Srª Salgado provocou na sociedade portuguesa, a Redacção do «olaporaqui» lançou-se num estenuante e rigoroso programa de jornalismo de investigação de forma a fornecer aos seus leitores um exclusivo bombástico sobre a vida em comum desses dois personagens extraordinários que dão pelo nome de Srª Salgado e Sr. Costa.
Como não há jornalismo de investigação sem denúncias, como todos nós sabemos, temos de agradecer à mão biltre que nos fez chegar uma cassete com sons subtraídos de um momento da mais sublime intimidade vivida entre a Srª Salgado e o Sr. Costa em tempos não assim tão distantes.
A partir dessa cassete a Redacção do «olatuporaqui» movimentou todos os seus efectivos para um trabalho exaustivo do qual apresenta, hoje, com profundo e justificado orgulho, os seus frutos.
Não tememos afirmar que este é o melhor trabalho de jornalismo investigativo publicado em Portugal desde que alguém aprofundou a falta de originalidade de muitos parágrafos de um livro chamado «Equador» que, como estarão recordados, não teve lançamento oficial devido aos facto de pesar cerca de 22 arrobas, limitando-se a ser multado por estacionamento indevido em várias prateleiras das mais diversas livrarias e supermercados do país.
Não temos medo dos pontos de exclamação!
Esta reportagem merece-os amplamente.
Exclusiva! Inédita! Chocante!
Não temos medo da polémica, dos puzzles, das gravatas, do gel e da bacoquice: estamos para lá da frontalidade do pequenino Santos da Cabeça Gorda e não precisamos de quadrinhos com tácticas saloias.
Os sons recolhidos na cassete que mão biltre nos fez chegar são claros e inconfundíveis. Ao fundo, um relógio dá doze badaladas – estando nós a investigar arduamente se serão doze badaladas de meio-dia ou de meia-noite, informação que vos faremos chegar mal seja do nosso conhecimento. Entre as vozes da Srª Carolina e do Sr. Costa, alguns ruídos permitem-nos supor que o extremoso casal tinha um pónei amarrado na cave, um lemur pendurado no candeeiro da sala de costura e se dedicava à criação de aves de arribação não nidificantes.
Eis quando se escuta, em primeiro plano, o tinir das lâminas da tesoura da Srª Carolina.
Seguidores infatigáveis do CSI – nas suas versões Miami, Los Angeles e Nova Iorque – os repórteres intrépidos de «olatuporaqui» não têm dúvidas de que se trata de uma Tesoura de Podar de Lâmina Dupla com Batente de Corte Tirante, com 25 cm de comprimento e 270 gramas de peso, trinco de bloqueio e cordão para pendurar no pulso, lâminas revestidas de material anti-aderente e anti-corrosão, com um sistema ideal para corte com menos esforço, conveniente para todo o tipo de ramos, inclusive ramos mortos. Esta tesoura pode atingir o preço de 21, 93 Euros no mercado negro.
Conscientes do seu dever como cidadãos, respeitadores da ordem e da lei – às vezes até mesmo da grei – os intrépidos repórteres do «olatuporaqui» enviaram de imediato o relatório sobre a tesoura de podar para o Instituto de Medicina Legal do Porto onde, neste momento, estará a ser analisado pelo Dr. Costa, irmão do Sr. Costa, um barbaçanas muito conhecido em Afife, Alvaiázere, Vilar de Perdizes e Vilar de Andorinho – onde o grande Júnior do restaurante também afirma conhecê-lo.
Depois, de consciência tranquila, desgravaram o resto da cassete. E, que ouvimos nós, Deus nosso! Suspiros, gemidos, gritos, pedidos de clemência, movimentos peristálticos, súplicas, conversas em alemão vernáculo, telefonemas para a Telepizza exigindo doses reforçadas de anchovas, e um não mais acabar de intimidades.
No auge das suas mais fortes sensações, entrecortado pelo tinir das lâminas da tesoura de podar, pode-se escutar, nítida, a voz do Sr. Costa gritando: «Ai Carolina! Ó-i, ó-ai!» e, logo em seguida, «Ai Carolina! Ó ai meu bem!».
Os intrépidos repórteres do «olatuporaqui» não quiseram mergulhar no pântano do amor entre este dois mamíferos. Por isso, limitaram-se a trazer à superfície aquilo que pode verdadeiramente interessar à opinião pública. Embuídos e embebidos – e sobretudo bebidos – da sua função de informadores, deixaram no silêncio os pormenores sórdidos – que os há, em profusão! – para divulgarem somente a realidade dos factos.
Sabemos como ser sérios tem custos. Mas nós estamos aqui, decididos e prontos a afrontar quem quiser abafar a verdade. O nosso lema será sempre: INFORMAR CUSTE O QUE CUSTAR, ORA CHIÇA! MORRA QUEM SE NEGUE, PASSA AÍ UM PÃOZINHO, Ò SARAIVA!

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